Às vésperas da Copa América, Dorival Júnior e os jogadores da Seleção Brasileira reconhecem que ainda há muito a ser feito para alcançar o equilíbrio desejado na equipe. O que ficou ainda mais claro após o empate em 1 a 1 no amistoso contra os Estados Unidos, na última quarta-feira (12).

Com a estreia marcada para o dia 24 contra a Costa Rica, o treinador destaca a necessidade de aprimoramentos em diversos aspectos do jogo, como a parte ofensiva, defensiva, movimentação, troca de passes e recomposição.

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Segundo Dorival, os ajustes são cruciais para que o Brasil possa competir em alto nível. “Precisamos de uma mobilidade um pouco maior, uma troca de passes mais dinâmica, com mais velocidade”, avaliou.

QUESTÕES DEFENSIVAS

O Brasil tem enfrentado problemas defensivos significativos, sofrendo seis gols nos últimos quatro jogos. Embora Dorival ressalte que dois pênaltis duvidosos contra a Espanha contribuíram para essa estatística, as falhas na marcação, especialmente na frente da área, são evidentes.


Contra o México, a seleção permitiu o empate após estar vencendo por 2 a 0, e contra os Estados Unidos, cedeu muitas chances ao adversário, escapando de uma derrota mais pesada graças ao travessão e às defesas decisivas de Alisson.

Para melhorar a solidez defensiva, Dorival pediu a Raphinha que ajude mais na marcação, liberando Vini Jr. e Rodrygo para atuar com mais liberdade no ataque.

DINÂMICA OFENSIVA

No ataque, a Seleção tem mostrado inconsistência. Contra os EUA, a equipe chutou 25 vezes, sendo 12 no alvo, mas ainda carece de efetividade. Dorival tem trabalhado para melhorar a dinâmica de posicionamento e a criação de jogadas, com tentativas de trocas de posição entre Vini e Rodrygo.

No entanto, o time ainda enfrenta dificuldades para criar oportunidades quando enfrenta defesas fechadas, um desafio que certamente se repetirá na Copa América.

ADAPTAÇÃO ÀS DIMENSÕES DOS CAMPOS DE JOGO

Uma peculiaridade da Copa América são as dimensões menores dos campos, com 5 metros a menos de comprimento e 4 metros a menos de largura. Esse fator complica o estilo de jogo do Brasil, que depende de jogadores dribladores e velozes.

A redução do espaço favorece a pressão ofensiva e defensiva, exigindo uma maior mobilidade e passes rápidos. Dorival enfatiza a necessidade de uma movimentação mais intensa e uma troca de passes mais dinâmica para superar essas dificuldades.

Com esses ajustes em mente, a seleção brasileira se prepara para enfrentar os desafios da Copa América, buscando alcançar o equilíbrio necessário para dominar o jogo e avançar na competição.

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