A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se encontra diante de uma proposta sem precedentes, com potencial para redefinir sua relação com os fornecedores de material esportivo. Segundo fontes, a entidade recebeu uma oferta impressionante, próxima a R$ 1 bilhão por ano, para substituir a Nike como parceira oficial da seleção brasileira. As empresas interessadas são Adidas e Puma, porém, a fonte não especificou qual das duas fez a oferta.
Atualmente, o contrato da CBF com a Nike, que se estende até 2026, totaliza cerca de US$ 35 milhões anuais, englobando o fornecimento do material esportivo. Esse montante equivale a aproximadamente R$ 177 milhões. Portante, a nova proposta representa um aumento exponencial, aproximadamente cinco vezes o valor do contrato atual.
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Segundo o jornalista Rodrigo Matos, colunista do UOL, um dos pontos-chave da oferta é a inclusão de royalties sobre a venda de camisas da seleção, além da possibilidade de abertura de lojas e participação nas vendas, algo que não está contemplado no acordo com a Nike.
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A CBF havia solicitado à Nike uma reforma do contrato para incluir o pagamento de royalties, seguindo o padrão do mercado brasileiro, onde clubes como o Flamengo e o Palmeiras obtêm participação significativa nas vendas de camisas. No entanto, a empresa norte-amaricana recusou a solicitação, mantendo as condições atuais do contrato.
Este cenário coloca a entidade brasileira em uma posição de negociação delicada, especialmente após a recente troca da Adidas pela Nike como fornecedora da seleção alemã, um contrato que superou significativamente o valor do contrato atual da CBF.
MAIOR PROPOSTA PARA UMA SELEÇÃO NACIONAL
A oferta feita pela concorrente da Nike é considerada pela CBF como a maior proposta já recebida por um fornecedor de material esportivo para seleções nacionais, o que intensifica as negociações em andamento.
Ao mesmo tempo, a Nike demonstrou interesse renovado na CBF, enviando um dos principais executivos da empresa para discutir com a cúpula da confederação, após perceber o assédio dos rivais. Consultado pelo blog de Rodrigo Matos, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, preferiu não comentar sobre o assunto, em respeito aos contratos vigentes.