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PSC tenta se recuperar pelo fiasco da Copa Verde

Precisando se reabilitar, após o vexame da perda da Copa Verde, com o Mangueirão lotado, o Paysandu enfrenta, hoje, o Paraná-PR, a partir das 19h15, no estádio Dorival de Brito, a Vila Capanema, em Curitiba. O resultado da partida, válida pela 2ª rodada da Série B do Brasileiro, poderá vital para a permanência do técnico Marcelo Chamusca à frente da equipe bicolor para a sequência da temporada. Um tropeço, também, poderá representar a saída do Papão do G4, grupo que reúne os primeiros quatro colocados da competição.

 Desde que começou a temporada, com o Paysandu fazendo os seus primeiros jogos, que Chamusca vem tendo o seu trabalho questionado. Nem mesmo a conquista do Parazão em cima do mais tradicional adversário foi capaz de abrandar as críticas dos torcedores ao trabalho do treinador baiano. Com a perda da Copa Verde, diante do Luverdense-MT, na última terça-feira, a pressão da Fiel para a saída de Chamusca passou a ser maior. O temor é que o time volte a conviver, este ano, com a possibilidade de queda à Série C de 2018.

Indiferente às críticas vindas das arquibancadas, a diretoria bicolor, pelo menos até a partida de hoje, segue apostando no trabalho do técnico baiano. Contudo, uma derrota diante do adversário paranaense poderá fazer com que o presidente Sérgio Serra e os dirigentes do futebol bicolor refaçam seus planos, promovendo a substituição de Chamusca, que passaria a conviver com um ambiente ruim na Curuzu, prejudicial, sem dúvida, a caminhada do time na Segundona.

Para complicar a vida do treinador, o Papão enfrentará um adversário motivado, após o empate, sem gols, em sua estreia no Brasileiro, diante do ABC-RN, em Natal, e a vitória sobre o Goiás-GO, em jogo antecipado da 4ª rodada. Os resultados levaram o adversário bicolor à liderança da competição, com 4 pontos. E não é só. Chamusca teve pouco tempo para dar conjunto à equipe que tem alguns desfalques: o goleiro Emerson, o meia Diogo Oliveira e os atacantes Bérgson e Leandro Carvalho, todos lesionados. Os atletas só deverão voltar ao time diante do Internacional-RS, dia 27, em Belém.

Chamusca aposta as suas fichas na vitória

Na “corda bamba”, o técnico Marcelo Chamusca viajou para Curitiba com um pé no cadafalso, mas confiante de que seu time poderá dar a volta por cima, voltando a vencer na Série B do Brasileiro, como fez na estreia, em Belém, diante do Oeste. O treinador ministrou, ontem à tarde, já em Curitiba, Paraná, o último treino do Paysandu com vistas ao confronto com o Tricolor da Vila.

O treinador lançará mão de uma equipe diferente da que perdeu a Copa Verde, em casa, para o Luverdense-MT. O treinador deve voltar a contar com alguns dos jogadores que chegaram recentemente ao clube. Entre eles o meia Fernando Gabriel e os atacantes Wellington Júnior e Marcão. Já o lateral Jean e o atacante Tiago Mandi foram acompanham a delegação, mas, em princípio, deve figurar no banco de reservas.

Outra novidade do time em relação a formação que atuou na partida da última terça-feira está na lateral-esquerda, com Willian Simões, sequer relacionado para a viagem, sendo substituído por Hayner, que não pôde enfrentar o Luverdense por ter sido expulso no jogo de ida, em Cuiabá.

Paraná leva melhor no retrospecto

De acordo com o site o gol, o confronto entre Paysandu e Paraná já ocorreu por 15 vezes na história. A equipe do sul leva grande vantagem sobre os bicolores, com 7 vitórias (47%), contra 4 (27%) dos bicolores. Em quatro partidas (27%) foram registrados empates. Destas partidas, 8 foram disputadas em Curitiba (PR), com 2 empates e 6 vitórias do time da casa. Portanto, o Papão jamais bateu o adversário jogando como visitante.

As partidas foram disputadas pelos Brasileiros das Séries A e B. A última vez em que as equipes estiveram frente a frente foi no ano passado, quando o placar registrou o empate por 1 a 1, no dia 11 de agosto, valendo pela Segundona. Já o primeiro confronto, ainda de acordo com o site ogol, aconteceu no dia 23 de novembro de 1994, pela Primeira Divisão do Nacional.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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