O Brasil conquistou sua primeira medalha de ouro em Paris com a judoca Bia Souza. Além do título olímpico fazer o país saltar no quadro de medalhas para a 18ª posição, também ajudou a diminuir a pressão sobre os próximos atletas.

“Acho que, sem dúvida nenhuma, dá um alívio para toda a missão, para abrir caminhos para a gente emplacar os outros ouros que, com certeza, virão”, comentou Ney Wilson, diretor de esportes de alta performance do COB.

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Ele esteve no judô e fez questão de ir dar um abraço em Bia após a conquista do ouro. O dirigente é oriundo da modalidade, mas agora trilha um caminho no comitê brasileiro com todos os esportes.

Com a medalha de Bia Souza, o Brasil chegou a um ouro, três pratas e três bronzes. Alguns favoritos vão entrar em ação ainda, o que deve ajudar o Brasil e subir bem no quadro de medalhas dos Jogos Olímpicos.

Além de tirar o peso de quem ainda vai competir, o ouro é o primeiro dos sete sonhados pelo COB — este número nunca foi anunciado como meta. No discurso, o comitê sempre estipulou que o objetivo seria superar a campanha da edição anterior, mas sem divulgar números para isso.

“A gente tem balizado algumas possibilidades que a gente tem que chegar. Obviamente, a gente não acerta quem, a gente acerta a possibilidade da modalidade. Eu entendo que a evolução é aquilo que a gente possa perceber como um todo, não é só na quantidade de ouro, ou só no total de medalhas, mas no conjunto de tudo aquilo que a gente evoluiu”, diz.



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