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Presidente da Fifa visita Seleção e volta a criticar racismo

Com objetivo de adesão à campanha da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) contra o racismo no esporte, o presidente da Federação Internacional de Futebol (Fifa), Gianni Infantino, visitou a Seleção Brasileira nesta quinta-feira (15/6), em Barcelona. 

Nas conversas reservadas e num breve discurso para os jogadores brasileiros, Infantino reiterou a luta da Fifa contra casos de discriminação no futebol, principalmente quanto a atos racistas, dentro e fora do gramado. “Se há racismo, o jogo tem que parar! Basta!”, declarou o mandatário da entidade que rege o futebol mundial.

 











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Ao longo do encontro, O dirigente conversou com o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, e com o atacante Vinicius Júnior, vítima de diversos ataques racistas nos últimos meses no futebol espanhol. O presidente afirmou que a Fifa vai criar uma comissão, com a participação de atletas, para discutir propostas de combate ao racismo no futebol.

“Não temos apenas que falar. Temos que ser contundentes! Chega! Basta! O Brasil é o país mais importante do futebol mundial e estamos unidos com a CBF para que outras federações possam também agir de forma firme contra as discriminações nos estádios, nas redes sociais, no universo que envolve o futebol”, disse Infantino.

 











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Sobre o assunto, Vinicius Junior se tornou notícia mundial no fim de maio por conta de um caso de racismo no estádio Mestalla, do Valencia, em partida do Real Madrid no Campeonato Espanhol. O caso ganhou repercussão internacional e gerou até um início de crise diplomática entre Brasil e Espanha. Na esteira dos acontecimentos, foi anunciado um amistoso entre as duas seleções em março de 2024, no estádio Santiago Bernabéu, do Real, para combater o racismo.

“Somos a primeira federação do mundo a estabelecer perda de pontos como punição para essas situações no Regulamento Geral das Competições. E temos que ir além. No Brasil, semanas atrás, um torcedor foi identificado após ofensas racistas e acabou preso. Racismo é crime, não pode haver tolerância com crimes. Esperamos que a sociedade como um todo abrace essa causa”, declarou Ednaldo.

De acordo com a CBF, Infantino também teve uma conversa reservada com Ednaldo por cerca de meia hora. Antes disso, ele conversou com jogadores da seleção e bateu foto com uma camisa da seleção brasileira, com seu nome nas costas. O presente foi dado pelo capitão da equipe, o volante Casemiro.

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