Elas ganham destaque por onde passam e não é diferente no meio esportivo: no dia Internacional da Mulher, a presença delas nos estádios de futebol vem crescendo de forma mais constante.
A presença delas no meio esportivo vem crescendo que se torna comum na imprensa esportiva. A prova disso é a assessoria de imprensa do Bragantino ter uma mulher como integrante: Giselly Correa é uma mulher que sempre foi aos estádios e acompanhou de perto a evolução do Tubarão do Caeté, em menos de um ano.
“Sempre fui ao estádio desde criança e a oportunidade surgiu com a retomada do Bragantino no futebol. Aos poucos, a experiência foi se tornando algo especial e graças ao trabalho e dedicação, a mulher vem ganhando espaço em meio ao machismo”, revelou Giselly, que destacou ainda a presença feminina nos jogos do Bragantino.
(Foto: Acervo Pessoal)
“As mulheres estão mais presentes nos estádios. A presença feminina é importante representando muito mais que novas torcedoras, mas a ascensão da mulher em ambientes considerados masculinos”, destacou.
Mais do que integrar uma equipe de comunicação em um clube de futebol está a presença delas no jornalismo esportivo. A prova disso é a radialista Paula Marrocos, que comanda o programa Clube na Rede, da Rádio Clube do Pará pelos aplicativos, no horário das 19h.
“No primeiro momento fiquei duvidosa, mas recebi muitos incentivos e a começar deste trabalho. Sempre gostei de esporte e vi uma oportunidade de experimentar novos ares e apesar de trabalhar no jornalismo, o esporte sempre me chamou atenção e aceitei de braços abertos”, relatou a radialista.
(Foto: Wagner Santana / Diário do Pará)
“Em um mês de programa, venho recebendo várias mensagens de apoio e incentivo por parte dos internautas. A grande maioria do público masculino gosta do programa por ser uma comunicação diferente”, destacou.
A presença feminina não é somente nos clubes do interior e na imprensa esportiva. Paysandu e Remo também possuem suas representantes femininas no meio do futebol.
Do lado bicolor, as animadoras do Paysandu denominadas “Bicolindas” se destacam durante os jogos do Paysandu e neste mês de março completam dois anos e driblando os paradigmas da presença feminina nos estádios.
“Representar o Paysandu é algo muito especial e gratificante. Ser uma mulher que vai ao estádio para incentivar o time é inexplicável e presenciamos momentos mágicos ali próximo, como ver o time ser campeão”, destaca uma das representantes das animadoras, Carolina Alves.
(Foto: Reprodução/Facebook)
Do lado remista, as Leoas Azulinas estão a mais tempo no futebol. O grupo já irá para o seu quarto ano e com o surgimento das animadoras, as torcidas femininas do lado remista aumentaram.
“Antes só existia as Azulindas e hoje são mais três torcidas femininas do Remo e isso vem crescendo no estádio, onde quase 30% do público são mulheres, sem contar que o reconhecimento vem ajudando no grupo de animadoras no estado, como em Bragança e Marabá”, destacou Anne Caroline, uma das representantes das Leoas Azulinas.
(Foto: Reprodução/Facebook)
(DOL)