Até que ponto a rivalidade entre clubes e torcedores pode ser saudável e parte do espetáculo do futebol? Quando este cenário transita para o campo das ameaças e da violência, os limites são ultrapassados.

A rivalidade entre Remo e Paysandu, marcada por mais de um século de história, se tornou um dos maiores símbolos da cultura esportiva paraense, acompanhada com fervor pelas torcidas apaixonadas.


Embora saudável para muitos, a rivalidade também tem o lado sombrio. A paixão exacerbada por parte de alguns torcedores pode, em momentos extremos, envolver episódios de violência e ameaças.

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É o que o lateral-esquerdo PK está vivendo após chegar ao Paysandu. Na ocasião, ele chegou a negociar com o Remo e viu o presidente do Vitória, clube onde estava, cravar o jogador como novo reforço azulino.

Entretanto, houve o famoso “chapéu” e o Paysandu atravessou a negociação, acertando a contratação do atleta. Nesta sexta-feira (10), na coletiva de apresentação, PK revelou receber ameaças de torcedores do Remo.

“De fato, teve negociação (com o Remo), mas não teve uma palavra final. Ele (presidente do Vitória) falou que eu viria sem me comunicar. Tenho recebido muitas mensagens de torcedores do rival me ameaçando. Escolhi o Paysandu pela grandeza”, destacou.

O DOL entrou em contato com a assessoria de comunicação do Paysandu para saber se o clube está agindo no caso, se algum Boletim de Ocorrência já foi realizado, mas até o momento a reportagem não obteve retorno.

Estreia pelo Papão:

PK deverá ser titular na partida deste domingo (12), na final da Supercopa Grão-Pará, entre Paysandu x Tuna Luso. A partida será realizada no Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, em Belém, às 17 horas.

A competição coloca frente a frente o atual campeão do Campeonato Paraense e o atual campeão da Copa Grão-Pará. Ela é o pontapé para a temporada do futebol paraense.



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