Depois de pouco mais de um mês, o Paysandu voltará a jogar em sua casa, a Curuzu, sexta-feira (3), contra o Avaí-SC, pela 3ª rodada da Série B do Brasileiro. O Papão buscará a sua 1ª vitória na Segundona, após ter sido derrotado pelo Santos-SP (2 a 0) e empatado com o Botafogo-SP (1 a 1), fora e dentro de casa, respectivamente. A equipe tem a seu favor o apoio da Fiel Bicolor, que deve lotar o estádio, onde o grupo alviceleste ainda não perdeu este ano, obtendo seis vitórias (veja ao lado) em jogos do Parazão (quatro) e da Copa Verde (dois). Os demais jogos do time em Belém foram no Mangueirão.
A última vez em que o Paysandu atuou em sua própria casa foi no dia 24 de março, quando bateu o Manaus-AM, por 4 a 1, assegurando sua classificação à semifinal da Copa Verde, contra o Clube do Remo, que acabou sendo despachado do torneio pelo maior rival. Após a partida contra a equipe manauara, a Curuzu foi fechada para a troca do gramado e a implantação de um novo sistema de iluminação com lâmpadas de Led, que substituem as anacrônicas lâmpadas incandescentes, de maior consumo de energia e, portanto, de maior gasto financeiro.
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A troca do gramado foi bastante criticada pelo técnico Hélio dos Anjos, que chegou a tachar a empresa responsável pela obra como “incompetente ao extremo”. Mas as coisas parecem ter se ajustado e a troca do piso feita, imagina-se, dentro dos padrões exigidos. Dos Anjos aponta a Curuzu como grande aliada do Paysandu para a disputa dos jogos em casa pelo Brasileiro. “Para mim, nesse tipo de competição, a Curuzu é decisiva”, apontou o treinador, que acabou convencendo, segundo contou, a diretoria a transferir o jogo contra o Botafogo-SP para o Mangueirão.
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De fato, nos dois títulos da Série B que o clube conquistou em sua história, o “caldeirão” bicolor teve papel decisivo. Em 1991, o time disputou 22 partidas, sendo 13 partidas em Belém, das quais nove foram disputadas na Curuzu e as demais – contra o Clube do Remo (duas), Tuna Luso e Guarani-SP – no Mangueirão. Em 2001, o estádio bicolor recebeu um número ainda maior de jogos. Das 34 partidas disputadas pela equipe, 19 foram em Belém, sendo 17 na Curuzu e apenas duas no Baenão, contra o Clube do Remo e a Tuna Luso.
O próprio Avaí, próximo adversário do Papão, sentiu o peso de atuar no local, em 2001, quando caiu, por 4 a 0, resultado que assegurou o 2º título do clube paraense na Segundona. Os gols do jogo foram anotados por Vandick (dois), Gino e Zé Augusto, que fizeram a festa dos 13.400 torcedores presentes no estádio naquele dia 21 de dezembro.
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