Com orçamento “cotó” em 2019, em função da queda do time para a Série C do Brasileiro, o Paysandu começa a viver desde já uma nova realidade financeira. O clube, que chegou a ter folha salarial entre R$ 700 mil e R$ 800 mil na Série B deste ano, pagará salários bem mais baixos aos jogadores que já foram contratados e aos que estão em fase de negociações com o clube. A informação oficial, passada pelo presidente eleito Ricardo Gluck Paul, é de que para a disputa do Estadual, o clube não ultrapassará o valor de R$ 300 mil com despesas salariais do elenco.
Para o segundo semestre, quando o clube disputará o Brasileiro, o orçamento será um pouco maior, R$ 500 mil. A redução nos gastos com pagamento de pessoal já era esperada, desde que o clube perdeu, automaticamente, o patrocínio da Caixa Econômica e as cotas recebidas pelos clubes da Segundona. O déficit para 2019 é calculado em torno de R$ 12 a R$ 13 milhões.
Com o aperto do cinto, os bicolores já estão lançando mão da contratação de jogadores do futebol local ou regional, como prefere dizer Gluck Paul. “Já temos dois jogadores regionais contratados, mas vamos parar por aí. Novas contratações só a partir da chegada do novo executivo”, informou o dirigente, revelando que essas novas aquisições envolvem tanto jogadores de outros centros como do mercado estadual. Segundo revelou o presidente, a ideia é formar um plantel com, no máximo, 25 jogadores.
(Nildo Lima/Diário do Pará)