As negociações no mundo do futebol são sempre marcadas por uma série de desafios, onde os clubes buscam reforços para fortalecer as equipes e alcançar os objetivos na temporada.
No entanto, existem fatores que podem influenciar diretamente nessas transações, impactando tanto os atletas quanto as instituições envolvidas no negócio.
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Entre os elementos que mais afetam o andamento das transações estão as questões financeiras, que podem engessar ou até paralisar conversas que, a princípio, pareciam promissoras.
É o que ocorre no Paysandu, que enfrenta atrasos de salários e premiações. Mais precisamente, o clube deve parte do mês de outubro e novembro aos atletas, além de direitos de imagem e a premiação da Copa Verde.
Os bicolores ainda terão que pagar o 13º salário e as férias para os jogadores e funcionários. Este imbróglio financeiro vem afetando a renovação com alguns atletas.
TUDO DE UM MONTÃO NO FIM DO ANO
Em apuração da nossa reportagem, uma fonte do Paysandu explicou que tudo já está sendo resolvido pela nova diretoria do clube, encabeçada por Roger Aguilera, e que a tendência é o clube quitar tudo até o fim de dezembro.
A reportagem do DOL entrou em contato com a assessoria de comunicação do Papão, que divulgou a seguinte nota:
“O Paysandu Sport Club esclarece que os salários dos funcionários e integrantes da comissão técnica referentes ao mês de outubro estão pagos.
O clube também informa que tem tratado de forma individual o caso dos atletas, de acordo com a situação de cada um, a depender da definição sobre renovação, rescisão ou término de contrato.”
Sendo assim, o salário de novembro, com vencimento no último dia 6 de dezembro, está atrasado. Mas, como dito anteriormente, o clube busca quitar tudo até o final de 2024.