O Paysandu perdeu para o Brusque pelo placar de 1 a 0, na noite desta quarta-feira (24), no Estádio da Ressacada, em Florianópolis (SC), pela 17ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.

O gol do jogo saiu aos 11 minutos com Rodolfo, após pênalti cometido por Lucas Maia, que foi expulso e deixou o Papão com menos um pelo resto do primeiro tempo, até a expulsão de Serrato, pelo Marreco, aos 51 minutos.

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Como se não bastasse este cenário, os paraenses ainda perderam Nicolas com apenas 23 minutos de jogo, após o Cavani da Amazônia sentir a coxa esquerda.

A derrota tem um gosto amargo, já que o Lobo enfrentava o 18º colocado, que não sabia o que era vencer há seis jogos, e tinha grandes chances para conseguir a terceira vitória seguida, mas um vermelho, uma expulsão e a perda do artilheiro da equipe custaram caro.

Com o resultado, o Paysandu perde a sequência de sete jogos sem derrota, estaciona nos 23 pontos e cai para a 11ª posição, podendo terminar a rodada em 13º.



Primeiro Tempo:

Os primeiros 45 minutos foram bem tensos, muito por conta do árbitro Emerson Ricardo de Almeida Andrade, que minou o jogo com faltas e pouco deixou a bola correr.


Tirando isso, o Paysandu começou mal no setor defensivo, muito devido aos dois volantes, Val Soares e Leandro Vilela, que deram dois contra-ataques nos primeiros minutos.

A falha de Vilela, inclusive, resultou no pênalti cometido por Lucas Maia, que resultou no gol do Brusque e na expulsão do zagueiro, que deixou o Lobo com um jogador a menos. 



Um jogo que parecia se desenhar tranquilo para o Papão, já que trabalhava a bola bem por conta dos espaços dados pelo Marreco. Mesmo com um a menos, o Lobo chegava.

Aos 23 minutos, Nicolas sentiu a coxa esquerda e saiu para a entrada de Biel. Os catarinenses cresceram no jogo ao começarem a aproveitar a vantagem numérica, mas pouco ameaçavam.

O Paysandu caiu de produção e o Brusque parecia ter carta-branca para fazer faltas, já que não pintava cartões. Emerson Andrade marcava tudo e, para loucura do banco do Paysandu, não viu pênalti em Jean Dias aos 50 minutos.

Logo na sequência, o árbitro parou o jogo para uma análise do VAR. Quando todos pensavam que era o lance do pênalti, era uma falta do Brusque na área bicolor, que resultou na expulsão de Serrato.

O jogo foi encerrado e tanto o Paysandu quanto o Brusque reclamaram demais das marcações. Os bicolores ficaram inconformados, pois queriam pênalti.



Segundo Tempo:

Com 10 para cada lado, a partida voltou mais aberta, com as equipes encontrando espaços para atacar. Logo com 4 minutos, Val Soares recebeu cruzamento e pegou de primeira, mas viu a zaga tirar quase sobre a linha.

O Paysandu era melhor no jogo, criava, tentava pressionar. Edilson quase empata aos 10 minutos, mas a bola tirou tinta da trave. O Brusque fazia cera e “cozinhava” o jogo.

Com o tempo passando, Hélio dos Anjos começou a fazer modificações. Edinho teve chance cara a cara com o goleiro aos 18 minutos, mas a cavadinha saiu fraca.

O Brusque passou a sair nos contra-ataques, já que os bicolores adiantavam todas as linhas na busca pelo empate. O jogo ficou mais brigado e o Papão não conseguia mais criar.

Enquanto o tempo voava, o Brusque seguia fazendo cera e a arbitragem deu apenas 5 minutos de acréscimos, para mais reclamação do Papão. Osman, do Brusque, ganhou amarelo aos 46 por cera e outro após falta, sendo expulso.

Apesar das paralisações e novas ceras dos mandantes, a arbitragem acrescentou apenas mais um minuto de acréscimos. Sem tempo para mais nada, os bicolores acabaram derrotados por 1 a 0.



Próximo Jogo:

Na 18ª rodada, o Paysandu recebe o Novorizontino. O jogo ocorre na Curuzu, na próxima segunda-feira (29), às 18h30. No domingo (28), o Brusque visita o Guarani no Brinco de Ouro, às 16h.

Edição: Antônio Santos

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