Com uma campanha apenas discreta no primeiro turno da Série B do Brasileiro, o Paysandu estreia hoje no returno do campeonato mirando campanha superior à da primeira fase, capaz de levá-lo ao tão sonhado acesso à Série A de 2019. A caminhada rumo à principal ambição do time na temporada começa com o jogo de volta diante da Ponte Preta-SP, a partir das 21h30, na Curuzu, com prenúncio de “casa cheia”. Embora o time tenha deixado a desejar no saldo final da etapa passada, a Fiel, tudo indica, deve dar, mais uma vez, um voto de confiança ao time, como pede o técnico Guilherme Alves.

O treinador acumula um total de quatro partidas à frente do Papão, com duas vitórias (Guarani-SP e Figueirense-SC, em casa), um empate (Oeste-SP) e uma derrota (Atlético-GO), ambos fora. O resultado do jogo de despedida do turno, em Goiânia, pode até não ter agradado ao torcedor, mas a atuação da equipe deixou no ar a expectativa de dias melhores ao grupo na sequência da Segundona. O próprio Alves vislumbra essa possibilidade positiva. “Estou contente com a dedicação de nossos atletas”, diz. “Não posso reclamar da entrega que eles estão dando em campo”, ratificou.

Em 19 partidas do turno, o Papão obteve 6 vitórias e 6 empates, sofrendo 7 derrotas, algumas delas jogando dentro de casa, o que acabou fazendo com que o time terminasse na 11ª colocação com 24 pontos. Tivesse feito o seu dever de casa, a equipe estaria, hoje, lutando para se manter no G4 da Série B, com 34 pontos, mesmo número do vice-líder CSA-AL. Dos jogos feitos pelo time, 15 deles foram ao comando do ex-treinador Dado Cavalcanti, que foi afastado do cargo após o tropeço, em Belém, diante do Vila Nova-GO.


Nas demais partidas, o Papão teve em sua direção Guilherme Alves, que conseguiu quebrar um jejum de oito jogos sem vitória da equipe. O início promissor do trabalho do novo treinador (confira nesta página) deu confiança à Fiel de que o time pode voltar a ser o que foi no início do campeonato, quando ficou seis jogos sem saber o que era derrota, frequentando, por conta disso, a parte de cima da tabela de classificação. Só após a derrota, fora de casa, diante do Avaí-SC, foi que o time passou a conviver com o inferno astral.

Por algumas vezes o Papão esteve à beira da zona de rebaixamento. A Ponte, por sua vez, não faz nenhuma campanha brilhante na Série B. A situação do visitante é apenas um pouco melhor que a do adversário. A Macaca é a 10ª colocada, com 26 pontos, sem vencer há três partidas.

Macaca com uma nova postura a partir de hoje

Em que pese a campanha do time não ter sido das mais positivas no turno da Série B do Brasileiro, encerrando sua participação na 10ª colocação, com 26 pontos, o técnico da Ponte Preta, João Brigatti aponta o acesso à Série A de 2019 como uma meta possível de ser alcançada por sua equipe. Todavia, ele alerta que a Macaca precisa adotar postura diferente a partir do jogo de hoje, quando iniciará a sua participação no returno do campeonato. “Nosso objetivo é o acesso e vamos atrás dele. Ninguém aqui vai jogar a toalha. Se for uma equipe totalmente diferente a partir do segundo turno, a gente tem, sim, chance de subir”, afirmou o treinador.

O empate diante do Avaí-SC, em Araraquara, pelas circunstâncias em que ocorreu, com o time entregando o “ouro ao bandido” na reta final do confronto, irritou Brigatti. “Se pudesse trocaria meio time”, disparou. Com o resultado, a equipe campineira perdeu a chance de se aproximar do G4. Brigatti, no entanto, tem poucos recursos para mexer com tanto radicalismo na equipe. Com elenco limitado, o treinador não deve alterar muito a composição do time do jogo passado. “Tem que reavaliar novamente para o próximo jogo. Temos um elenco reduzido e vamos ver a melhor maneira possível para montar o time para enfrentar o Paysandu”, comentou Brigatti, que esteve na Curuzu como auxiliar do técnico Mazola Júnior na campanha que levou o Papão à Série B de 2015. O único desfalque é Ourinho, suspenso. André Castro deve ser titular.

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(Nildo Lima/Diário do Pará)

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