Pelo andar da carruagem, Paysandu e Clube do Remo vão decepcionar as torcidas em mais uma temporada. Cinco meses de trabalho já se passaram em 2023, seis contando com o início da pré-temporada e Papão e Leão se encontram em estado crítico. Se estivessem em um hospital, certamente seria na UTI. O pior de tudo é que parece não haver luz no fim do túnel.
No Lobo, a promessa de uma espinha dorsal de 2022, mas uma montagem tardia de elenco e totalmente equivocada. No lado azulino, um projeto que iniciou ainda em outubro do ano passado, mas que não deu liga e por qual motivo? Falta competência de quem administra os clubes. Planteis cheios de jogadores e limitações, onde ninguém entende os critérios de contratações. E agora? Correm contra o tempo para contratar mais reforços e tentar um milagre no resto do ano.
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O Remo foi eliminado pelo maior rival nas semifinais da Copa Verde e deu adeus ao torneio. O Paysandu chegou à final, mas a derrota por 2 a 0 para o Goiás na ida, em Belém, deixa o tetra muito longe nesta quarta-feira (31), em Goiânia. No Parazão, Lobo caindo nas semifinais para o Águia de Marabá no Mangueirão e o Leão ficando com o vice para os marabaenses em pleno Baenão.
Mas e na Série C do Campeonato Brasileiro? O principal objetivo do ano que tanto falam também vai indo de mal a pior. Os azulinos são lanternas sem nenhum ponto conquistado após quatro jogos e a vice pior defesa, com nove gols sofridos. Os bicolores estão em 16º lugar com seis pontos após 15 disputados e com a pior defesa, sendo 11 gols tomados.
Para uma parcela, ainda restam muitos jogos, há tempo para se salvar. Realmente, tempo há, mas se não agirem com urgência, as coisas só tendem a piorar. Os dois rivais já trocaram de treinador em busca de uma solução imediata e reforços seguem sendo anunciados semana após semana. Na UTI do futebol, Paysandu e Remo brincam com a paixão do torcedor, que pagam sócios, compram ingressos, materiais nas lojas e em trocam só ganham desgosto e tristeza. Falta capacitação. Pobre futebol da dupla Re-Pa.
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