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Paysandu diz que Remo é antidesportista e antiprofissional

Clássico entre Paysandu e Clube do Remo sempre deixa os ânimos à flor da pele por conta da história de rivalidade centenária entre as duas instituições, algo que reflete em suas torcidas. Quando é dia das duas equipes se encontrarem, seja qual for o campeonato ou situação, a cidade de Belém para e se volta apenas para o confronto entre Papão e Leão.

Na temporada de 2022, o Clássico Rei da Amazônia de número 763 aconteceu no último domingo (20), no Estádio da Curuzu, em Belém, contando apenas com a torcida bicolor. Em campo, o jogo terminou empatado em 1 a 1, com as duas equipes se exaltando em vários momentos da partida e com alguns torcedores jogando objetos para o gramado quando os azulinos faziam cera.

O presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes, em contato com o DOL, citou agressões verbais e físicas vindas da torcida e dos dirigentes bicolores, reclamou dos remistas descerem do ônibus no meio da torcida bicolor, na travessa Curuzu, do ar-condicionado apenas ventilando no vestiário e das pessoas que trabalham com Maurício Ettinger.

O Paysandu tomou conhecimento das declarações do mandatário azulino e lançou uma nota, acusando o Leão de Antônio Baena de antidesportista e antiprofissional. O Papão afirma que disponibilizou toda estrutura recomendada pela CBF (Confederação Brasileira de Futebol) e repudiou o diretor Dirson Neto e o preparador de goleiros, Paulinho.  

Confira a nota na integra:

“O Paysandu repudia as informações mentirosas repassadas pelo Clube do Remo à imprensa sobre a receptividade no Banpará Curuzu e informa que a delegação do rival recebeu toda a assistência necessária no estádio, conforme prevê o Regulamento Geral de Competições (RGC) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), com vestiário bem estruturado, camarote reservado para dez pessoas da diretoria e cabine de imprensa.

Vale ressaltar que a realidade de ontem foi totalmente diferente do que ocorreu no clássico do ano passado, no Banpará Baenão, onde a direção bicolor ficou em um espaço improvisado, próximo de uma torcida organizada. Na época, a direção bicolor não veio a público reclamar por entender que o estádio do rival não oferece condições adequadas para receber o staff dos clubes visitantes.

O Paysandu também repudia o comportamento de alguns integrantes do rival, que provocaram a torcida bicolor ainda no gramado, como o diretor Dirson Neto, que incitou a violência ao bater no vidro e fazer gestos obscenos para o público. Já na saída do estádio, nas dependências internas, o preparador de goleiros Juninho mais uma vez se exaltou e iniciou uma discussão com funcionários do Paysandu. A segurança do clube interviu para proteger o patrimônio bicolor, mas sem agir com violência em momento algum.

O clube exige respeito e nunca irá tolerar esse tipo de atitude antidesportista e antiprofissional dentro das suas dependências”.

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