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Paysandu: convivência tem deixado grupo unido

Com pouco tempo para se preparar para a estreia no Estadual – faltam menos de duas semanas -, o elenco do Paysandu tem, segundo o zagueiro Perema, aproveitado o tempo de convivência diária no hotel do clube para as chamadas resenhas, a fim de que cada um passe ao companheiro informações sobre o seu estilo de jogo. “A gente vem conversando e, apesar de estar há pouco tempo juntos, o grupo até parece que se conhece há bastante tempo, estamos entrosados e procurando conhecer a forma de jogar de um ao outro, nos treinos e também na base da conversa”, explicou o defensor.

O fato de alguns dos novos companheiros encontrarem um pouco de dificuldade, sobretudo no clima de Belém, segundo Perema, não é algo a causar estranheza. “A adaptação em qualquer lugar demora um pouco”, amenizou.

O defensor observou que o fato de o elenco contar com um bom número de jogadores locais tem ajudado na fase de preparação e poderá ser de grande importância para a estreia no Estadual, contra o São Francisco, na Curuzu. “Temos paraenses que conhecem muito bem como é o campeonato estadual”, completou.

Papão pode reencontrar algozo conhecido

Não é apenas a falta de tempo adequado para a preparação do time e a força do adversário, o São Francisco, vice-campeão da Segundinha, que devem estar preocupando o torcedor do Papão para a estreia da equipe no Estadual, na quarta-feira (23). Outro detalhe que chama a atenção da Fiel, sobretudo dos torcedores mais ligados à história da participação do Papão no campeonato, é que da última vez em que estreou com derrota dentro de casa, em 2012, o adversário da época, o Cametá, contava com o atacante Rafael Paty, autor do gol do time do interior no triunfo de 1 a 0 sobre o grande da capital.

Agora, o São Francisco está anunciando a contratação do mesmo Paty, que estava no modesto Pérolas Negras, do Rio de Janeiro, com o jogador devendo estrear junto com o Leão santareno já na primeira rodada do Estadual. O jogador é bastante conhecido no futebol local, no qual, além do Mapará Atômico, pelo qual atuou em 2012 e 2017, já defendeu o Clube do Remo (duas vezes), Parauapebas, Santa Cruz, e Gavião Kyikatêjê (duas vezes), totalizando 26 gols em seis temporadas.

HISTÓRICO

O atacante, de 37 anos, é natural da cidade de Paty do Alferes, no Rio de Janeiro, daí o apelido que adotou no futebol. O início da carreira do atleta se deu no Olaria-RJ, passando, depois, pelo América-RJ, Lages-SC e outras 19 equipes. Sua melhor performance no futebol paraense, no quesito gols marcados, aconteceu em 2015, em sua segunda passagem pelo Leão, quando em 23 partidas anotou um total de nove gols. Na última vez em que defendeu uma equipe paraense, o Cametá, em 2017, em nove partidas ele mandou a bola para as redes em três oportunidades.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

 

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