Na partida de ida da final da Copa Verde, em que o Paysandu venceu o Vila Nova pelo placar de 6 a 0 e colocou as mãos na taça, um vídeo viralizou nas redes sociais digitais.

A gravação em questão mostrava Kaique Noah Avelino Gurjão, de apenas 2 anos, encenando a coreografia do “Massacra”, música da Terror Bicolor, cantada para agitar a Fiel Bicolor na Curuzu e no Mangueirão.

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O vídeo ganhou grandes proporções por conta da animação do pequeno bicolor, que fazia a coreografia corretamente e chamava a atenção dos torcedores em volta e mais tarde na internet.


O DOL entrou em contato com a mãe de Kaique, Vanessa Nunes Avelino Gurjão, de 40 anos, que contou um pouco sobre a paixão pelo Paysandu e como o filho começou a torcer pelo clube.

Confira a entrevista:

1- Como você começou a torcer para o Paysandu e como isso foi passado para ele.

“Minha torcida pelo Paysandu começou pela minha avó, que foi funcionária do clube, lavadeira, e foi perpassando por todos da minha família, tendo hoje em dia nosso tio Nunes como maior incentivador, torcedor do Paysandu, que inclusive nos leva em todos os jogos, além de sempre nos presentear com produtos da marca Lobo. Agradeço muito a meu tio Nunes, que é quem nos leva aos jogos, minha sobrinha Marcely, que foi quem publicou o vídeo, e ao meu esposo, Leonardo, que nos incentiva a irmos aos jogos”.



2- Como você se sentiu ao ver o vídeo do seu bebê viralizar na internet?

“Para mim, foi uma grata surpresa e, com a proporção que tomou, fiquei super feliz e mãe babona, pois até hoje ainda nos perguntamos como viralizou tão rápido, nos deixando muitas das vezes perplexos não só com a força da tecnologia como também seu alcance”.

3- Ele é sempre assim no estádio? Já viu algum título?

“Sim. Nos estádios, ele é sempre assim, ainda mais quando escuta as batidas dos instrumentos das torcidas. Fica super empolgado, apreciando e fazendo o mesmo que a torcida faz, sempre muito sorridente, batendo palminhas e sempre que pode com sua bandeirinha na mão. Neste ano, ele viu o título paraense em cima do nosso maior rival e com toda humildade acredito que os 6×0 possam ter coroado o 2° título dele, desta vez regional, que seria a Copa Verde”.



4- Muitas pessoas possuem receio de levar crianças para os estádios devido à violência. No entanto, percebo que você quer mostrar para o seu filho o outro lado da moeda, onde observamos o amor pelo clube, a diversão e que futebol não é violência. Como você enxerga a importância de introduzir seu filho a esse ambiente desde cedo e quais são suas esperanças em relação ao que ele vai aprender e vivenciar nesses momentos?

“Kaique é filho de pai azulino e mãe bicolor. Apesar de toda pressão e encarnação que meu esposo sofre pela família e pelos amigos por ter os dois filhos bicolores – pois ainda temos o Kaio Lucas de 11 anos -, sempre acreditamos no amor pelos nossos filhos e pela união na família, onde o laço familiar sempre será mais forte que o clubismo, mesmo sendo uma rivalidade acirrada aqui, porém sadia e respeitosa. Somos grandes incentivadores para irmos ao estádio, claro que cada um na sua torcida (risos), cultivando uma cultura de paz nos estádios, paz no futebol e principalmente a valorização e visibilidade do nosso futebol paraense”.



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