Ao disputar três competições paralelas – Parazão, Copa Verde e Copa do Brasil -, o time do Paysandu vem tendo pouco tempo para se preparar adequadamente para os seus compromissos. São viagens em cima de viagens, que, segundo levantamento do clube, já fizeram com que o grupo rodasse 12 mil quilômetros, em diversos tipos de veículos – avião, barco e ônibus. Após retornar de Bragança pela estrada, a equipe bicolor pega hoje uma aeronave tendo como destino a principal cidade da região das serras do Rio Grande do Sul, Caxias do Sul.
A delegação bicolor embarcou na manhã desta segunda-feira (11), por volta das 8h, com destino ao extremo Sul do país. O confronto com o Juventude é, sem dúvida, o mais importante do time na atual temporada, pois decide o avanço ou não da equipe para a terceira fase da Copa do Brasil. A partida representa um bom faturamento para os adversários. Quem carimbar a classificação receberá a bolada de pouco mais de pouco mais de R$ 2,2 milhões. Um dinheiro que seria muito bem vindo aos cofres bicolores às vésperas de sua participação na Série B do Brasileiro, que começa no próximo mês.
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Sobre a maratona de viagens, o técnico Hélio dos Anjos se manifestou em matéria publicada pelo site do clube. “A nossa rotina tem sido intensa e desgastante nesse início de ano, com mais de um jogo por semana, viagem em cima de viagem, concentração, etc, mas o mais importante é manter o foco. E os nossos atletas estão comprometidos com os objetivos do clube. Até mesmo nas viagens mais longas que fizemos, como foi o caso de Ji-Paraná, conseguimos oferecer o melhor ao grupo em termos de acomodação, alimentação e logística dentro das condições impostas pela tabela da competição”, disse.
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O MOMENTO MÁGICO DE ESLI GARCIA
Falando um “portunhol” arrastado, o meia Esli Garcia, de 23 anos, falou, ontem, sobre o momento mágico que vive no Paysandu. Autor de dois gols na vitória do Papão sobre o Braga, no último final de semana, em Bragança, o jogador esbanjou contentamento, ontem, em entrevista ao site oficial do clube. “Feliz pelo momento. Graças a Deus pude marcar esses gols com essa camiseta tão bonita. Desde que cheguei aqui estou tratando ela de uma maneira para estar bem para ajudar meus companheiros”, disse.
O jogador revelou estar sendo bastante incentivado pelos companheiros nessa sua primeira participação no futebol brasileiro. “Graças a Deus meus companheiros me apoiaram. Para mim não foi fácil chegar aqui, a adaptação está sendo muito difícil para dar alegria à torcida”, contou. Sendo ele, a repercussão dos gols que marcou no seio da família Garcia, na Venezuela, foi bastante positiva. “Minha irmã me chamou após a partida dizendo que minha mãe e meu pai estavam muito felizes por isso. Muito contentes”, revelou.
O atleta, que já defendeu as equipes da Portuguesa, Deportivo Táchira, UCV, todos da Venezuela, e Santiago Wanderers, do Chile, vem recebendo aulas de língua portuguesa, bancadas pelo Paysandu. O resultado do aprendizado é positivo. “Tem sido muito boa. Tenho melhorado muito. Estou tendo essas aulas para me comunicar melhor. Agora entendo, compreendo melhor. Quero seguir melhorando para dar mais alegria à torcida. Sei que tenho muito caminho a percorrer”, arrematou.
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