O Paysandu enfrenta um desafio constante na Série B deste ano: encontrar consistência em seus jogos como mandante. Com um aproveitamento que oscila mais do que o desejado pelos torcedores e pela comissão técnica, o time bicolor busca melhorar seu desempenho na Curuzu, seu “caldeirão”, onde até agora conquistou uma única vitória sobre o América-MG.
A equipe, que mostra uma face mais resiliente quando joga fora de casa, tem em Jean Dias um símbolo de esperança e habilidade. O atacante, que se destaca não apenas pelos gols mas, principalmente, pelas assistências decisivas, é uma peça-chave no esquema do técnico Hélio dos Anjos.
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Provável titular para o confronto diante da equipe paranaense, Dias enfatiza que o técnico Hélio dos Anjos sempre destaca a importância de jogar com a mesma postura tanto em casa quanto fora, uma filosofia que Jean Dias reitera.
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“O professor mesmo diz: ‘olha, vamos jogar fora de casa da mesma maneira que jogamos em casa’. É que cada jogo traz a sua história. Às vezes você tenta a jogada e ela não acontece. Fora de casa graças a Deus tem acontecido”, ponderou o jogador. “Não tem uma explicação exata. Mas, o ruim mesmo é quando não se consegue a jogada nem dentro e nem fora de casa. Aí é ruim”, arrematou.
MOTIVAÇÃO E OTIMISMO
Segundo Dias, no entanto, a série de empates em casa é vista como uma oportunidade de aprendizado e crescimento, e não como um fator desmotivador. A mentalidade positiva e a determinação para continuar tentando, independentemente do local da partida, refletem a resiliência do time.
Desse modo, jogador acredita que o confronto contra o Operário-PR é mais uma chance para o Paysandu demonstrar sua capacidade de superação e sua busca por uma performance mais consistente perante sua torcida.
VOLTA À TITULARIDADE
Sobre seu crescimento de produção e retorno ao time titular do Paysandu, após ter perdido a posição, Jean Dias não se deixou abater. Com dedicação e esforço nas sessões de treinamento, Dias recuperou seu lugar na equipe principal, contribuindo significativamente com gols e assistências.
“Quem é atleta de alto rendimento se cobra muito. Por isso eu procuro trabalhar ainda mais quando vejo há espaço. Foi uma decisão do professor me tirar do time titular e eu entendo. Sabia que, quando isso aconteceu, precisava melhorar. Quando cheguei aqui disse para o professor que viria para ajudar. Não gosto de ficar sentado vendo as coisas acontecendo. Se eu saí do time, sabia que precisava me dedicar mais para voltar”, revelou o atacante.
“A competitividade dentro do clube é muito grande e o próprio professor não deixa baixar. Se você olha o nível dos nossos atleta, da forma que estão trabalhando, a competitividade tende a ser ainda maior nas próximas rodadas. Isso eleva o patamar do Paysandu e dos próprios jogadores”, completou.
Paysandu e Operário-PR se enfrentam no domingo (30), às 16 horas, no Estádio Leônidas Castro de Sodré, a Curuzu, em Belém, pela 13ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro.