Até o próximo domingo (17), o elenco do Paysandu terá uma semana para treinar, descansar e se concentrar apenas para o clássico, ao passo que o Clube do Remo tem uma “decisão” no meio da semana fora de casa pela Copa do Brasil. Ainda assim, João Brigatti descartou qualquer tipo de vantagem a favor do Papão. “Não tem vantagem nenhuma. Em clássico tudo se iguala. Quem está por baixo dá a volta por cima e não tem prognóstico. Temos que trabalhar e corrigir nossos erros”.

  • O que Brigatti salientou é que os dias serão fundamentais para corrigir os erros apresentados e chegar à melhor forma contra o maior rival. “O setor de meio de campo não funcionou e isso tem que ser corrigido, ainda mais para um clássico tão importante. Vamos torcer para que não chova para que a qualidade do espetáculo seja a melhor possível”, disse.

 Para o treinador do Paysandu, mesmo tendo duas semanas até a partida de ontem o time sofreu um prejuízo por outro lado, que foi a perda do ritmo de jogo que vinha depois de duas rodadas. “Não tomamos gol, o que é uma virtude boa. Temos que melhorar muitas situações. Foram 14 dias e foi bom para treinar, sim, mas interrompeu uma sequência que seria importante para quem está começando. Infelizmente o Paysandu sentiu a falta de ritmo. Não serve de desculpa, mas vamos trabalhar para chegar muito bem no clássico”.


 O meia Nicolas pregou que a partida de ontem tem que ser valorizada para que todos dentro do elenco aprendam com os erros apresentados. “Temos que tirar lições do jogo, aproveitar a semana cheia e ir ao clássico com a melhor condição possível. A semana de clássico é de concentração e de pensar só nesse jogo”.

Para bicolores, não há motivo para reclamações

A bagagem bicolor com apenas um ponto não foi alvo de reclamações por parte de jogadores e membros da comissão técnica. Eles garantiram que ninguém ficou satisfeito com o empate, mas consideraram que dentro das adversidades encontradas em Castanhal não haveria motivos para maiores reclamações. “Acredito que estamos no caminho certo. Começamos bem, mas aos poucos o campo foi deixando o jogo sem condições de rolar a bola e dificultou demais para ambos os lados”, confirmou o atacante Nicolas.

O técnico do Papão garante que a maior lamentação é porque o time sempre entra para vencer, mas não reclamou do resultado final. “Lamentamos sempre o empate porque entramos em campo para vencer. Não conseguindo a vitória diante de situações tão adversas, a gente não lamenta o resultado”, disse João Brigatti.

Para o lateral Bruno Collaço, o Paysandu pecou ao recuar demais na metade final do jogo, algo que tem que ser tratado dentro do elenco. “Acho que recuamos um pouco mais do que deveríamos. É um ponto que temos que corrigir para não dar espaços ao adversário”. Já Vinícius Leite aposta que aos poucos o time está chegando a uma melhor condição para quem fez apenas três partidas no ano. “Não fomos mal, criamos chances de gols. Aos poucos a equipe vai se encaixando melhor e chegaremos ao melhor entrosamento”, concluiu o atacante.

(Tylon Maués/Diário do Pará)

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