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Paysandu: A esperança reside nos 90 minutos finais

derrota no jogo de ida diante do Bragantino, ontem, pode até ter feito com que alguns torcedores do Paysandu tenham jogado a toalha, como se diz, não confiando mais na ida do time para a final do Campeonato Paraense. Mas, para o técnico bicolor Dado Cavalcanti, enquanto houver jogo, há esperança e chances.

Foi o que ele afirmou após a partida de ontem, em Bragança. “A decisão ainda está em aberto”, afirmou. “Temos o jogo de volta e podemos reverter. É nisso que eu confio e que pode acontecer”, prosseguiu o treinador, que prometeu exigir mais “sangue” de sua equipe no próximo sábado, na Curuzu.

“Temos de ser um pouco mais competitivos no jogo de volta”, recomendou. “Precisamos elevar esse nível de concentração”, ensinou o técnico, que admitiu ser complicado, sob o calor de um tropeço como o de ontem, apelar à Fiel para que compareça em massa ao estádio na partida de volta. “É um momento difícil para chamar o torcedor. Todo mundo está magoado. Eu e os jogadores também estamos magoados”, contou. Mesmo assim, Dado acredita que a torcida bicolor não deixará o time na mão. “Mas o torcedor, como sempre faz em momento como esse, comparece e dá o seu apoio à equipe”, comentou.

POLÊMICA

De acordo com o treinador, a polêmica em torno do veto à atuação dos jogadores Paulo Ricardo, Alan Calbergue e Aslen, que pertencem ao Paysandu, mas que estão emprestados ao Bragantino, não influenciou no resultado da partida. “Não acredito que isso tenha influenciado diretamente ou não na partida. Acho que não teria mudado muita coisa, não”, avaliou. O comandante bicolor reconheceu que tem pouco tempo para recuperar seu grupo, principalmente no aspecto psicológico para o jogo de volta. “Temos só dois dias para juntarmos os cacos e tentar reverter essa situação”, lembrou.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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