O Campeonato Paranaense chega a sua 105ª edição tentando mais uma vez ganhar o prestígio perdido nos últimos anos. Em 2018, o campeão foi o Athletico Paranaense, que utilizou uma equipe de aspirantes, comandado por Tiago Nunes, e deixou para trás seus maiores adversários, que atuavam com os elencos principais. As duas fases de grupo homenagearão esse ano dois ex-jogadores que fizeram história na competição: Barcímio Sicupira, que dará nome a primeira taça, e Dirceu Krüger, à segunda.
Defendendo seu título e buscado um bicampeonato que não acontece desde 1982-83, o Furacão mais uma vez vai com sua equipe de aspirantes, agora comandada por Rafael Guanaes. Será a chance para novas caras aparecerem, de olho no time principal, mas também de antigos nomes que estavam emprestados ou chegam como reforços ganharem uma oportunidade. É o caso do zagueiro Robson Bambu e do volante Dudu, que vieram do Santos, e do goleiro Léo, do lateral Nicolas e dos meias João Pedro e Matheus Anjos, que retornam de empréstimos.
O Paranaense 2019 também terá como curiosidade uma pequena Série B do Brasileirão. Isso porque quatro times que disputam a competição entrarão em campo. A começar pelo Coritiba, maior detentor de títulos no Estado, com 38 conquistas, a última em 2017. A porta do Alto da Glória viu passar quase 20 atletas rumo a outros clubes e, em contrapartida, viu pouca gente chegar. O técnico Argel Fucks terá à disposição como reforços os laterais direitos Felipe Mattioni e Sávio, o lateral esquerdo Fabiano, o meia Giovanni e o atacante Welinton Júnior. A promessa é de nomes que cheguem para resolver, mas a realidade financeira ainda deixa o torcedor coxa-branca bastante desconfiado.
O Paraná Clube, que no Brasileiro foi rebaixado na Série A, passa também por um grande processo de reformulação O técnico Dado Cavalcanti, mantido na Vila, teve pouco tempo para trabalhar na montagem do novo elenco, mas aposta na mescla da experiência coma juventude de algumas crias do clube. E novidades não faltarão. Os laterais direitos Éder Sciola e Sueliton, os zagueiros Eduardo Bauermann, Fernando Timbó e Matheus Lopes, os volantes Alejandro Márquez, Kadu e Jeferson Lima, os meias Higor Leite, Itaqui e Fernand Neto, além do atacante Jenison, carregam a esperança de um ano com mais vitórias e menos sofrimento.
Quatro vezes campeão estadual e uma das principais forças do Paraná, o tradicional Londrina quer fazer bonito, mas deve passar mais uma vez por modificações no elenco. A principal esperança segue nos pés do atacante Dagoberto, que ainda aguarda pela mobilização da diretoria e dos torcedores, que querem sua permanência. Enquanto isso, reforços do time que disputou a Copa São Paulo de Juniores, como Luquinha, e nomes como zagueiro Augusto, os volantes Matheus Bertotto e Junior Ramos, o lateral-esquerdo César, e os atacantes Luidy e Wéverton.
O mais novo integrante deste grupo, o Operário, de Ponta Grossa, subiu da Série C e usará a competição de olho no Brasileirão. Campeão em 2015, o Fantasma retorna da Divisão de Acesso e agora quer mostrar que pode se firmar como uma equipe de elite do Estado. O técnico Gerson Gusmão aproveitou uma seria de jogos-treino para montar seu time, que terá como reforços o goleiro Thiago Braga, o volante Jardel e o lateral-esquerdo Allan Vieira. Porém, a aposta é que o Estádio Germano Krüger mais uma vez seja o maior diferencial para o clube.
O Estadual ainda terá como peculiaridade duas equipes da cidade de Cascavel, no Oeste do Estado. O Cascavel FC, que treina desde o mês de outubro, e o Cascavel CR, que foi promovido da Divisão de Acesso. Do litoral virá o tradicional Rio Branco, com campanhas irregulares nos últimos anos, mas sempre perigoso jogando na Estradinha. Toledo, Maringá, Cianorte – que terá como principais atrações o argentino Frontini e o volante Léo Gago – e Foz do Iguaçu terão muitas novidades, mas podem sofrer por conta da falta de calendário no segundo semestre de 2018.
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Fonte: Gazeta Esportiva