A edição 2023 do Campeonato Paraense de Basquete Adulto Masculino terá início, nesta terça-feira (21), com apenas dois times na disputa e sem o atual campeão da competição. A situação mostra o quanto a modalidade está esquecida e que brigas internas podem estar prejudicando a competição.

Por divergências com o regulamento proposto, o Paysandu abriu mão de disputar o CPB 2023. Vale lembrar que o bicolor é o atual tetracampeão paraense da modalidade e maior campeão do basquete no estado, com 38 títulos.

Sem o Papão, a disputa será em um playoff melhor de cinco jogos entre Clube do Remo e JP8. Quem vencer três partidas, conquista o título paraense da temporada.

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Enfrentando um jejum desde 2017, o Remo tem a tradição ao seu favor, mas terá um adversário duro pela frente e disposto a entrar no grupo de campeões. O JP8 nunca foi campeão paraense de basquete e quer levantar a taça na edição deste ano.


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O primeiro jogo será nesta terça-feira (21), a partir das 20h no ginásio Serra Freire, do Clube do Remo.

CONFIRA A TABELA DO PLAYOFF DE BASQUETE

Jogo 1 – Remo X JP8 – 21/11 (Ter) – 20h – Serra FreireJogo 2 – Remo X JP8 – 23/11 (Qui) – 20h30 – Serra FreireJogo 3 – JP8 X Remo – 29/11 (Qua) – 19h – Serra FreireJogo 4 – JP8 X Remo – 01/12 (Sex) – 19h – Serra FreireJogo 5 – Remo X JP8 – 04/12 (Seg) – 19h – Serra Freire

É PRECISO MUDAR ESSA TRISTE REALIDADE

Olhando um horizonte nada favorável para o basquete paraense, que nem disputa feminina possui, um dos grandes desafios é não deixar a modalidade morrer por inanição, ou seja, sem falta de sustentos. Para isso é preciso se pensar urgente em formas de atrair público, atletas e outros clubes. Já passou da hora de criar condições de reerguer em terras parauaras um esporte o qual o Brasil já possui três campeonatos mundiais e duas medalhas olímpicas.

Federação, clubes e outras entidades de apoio podem fomentar o basquete incluindo e incentivando competições e peneiras em bairros da periferia, em escolas públicas e particulares realizando competições que possam fomentar a prática do esporte e quem sabe “pescar” um ou outro futuro atleta.

Se ao contrário do futebol, que ainda podemos encontrar pequenos praticando nas ruas, em campos de várzea, o basquete precisa de uma estrutura mais adequada como quadras cobertas, tabelas, bolas e piso adequados.

Se não há recursos, é possível ir buscá-los através de pedidos de moções parlamentares e outras verbas no sentido de aprofundar a prática da modalidade.

Fica a dica aos responsáveis que queiram manter as luzes acesas de um dos esportes que já esteve entre os mais populares do País. 

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