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Papão pede que Fiel continue pagando o sócio bicolor em tempos de crise

Com investimento orçado entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões, o Centro de Treinamento do Paysandu, denominado de Raul Aguilera, homenagem ao ex-presidente do clube, está, novamente, com suas obras ameaçadas de não avançarem. Dessa vez não se trata de falta de licenças ambientais ou qualquer outra situação burocrática. O problema é a queda na arrecadação de doações que vinham sendo feitas por torcedores para que a construção do CT avançasse. O clube tem trabalhado em duas frentes de recolhimento de valores doados por simpatizantes bicolores e ambas as formas vem caindo em função da pandemia do novo coronavírus.

A informação foi passada ao DIÁRIO pelo diretor do programa Sócio Bicolor, Erick Almeida, que gerencia, também, a campanha de arrecadação para o CT do clube. “Estamos passando por um momento bem difícil e agora pedimos que todos os torcedores continuem pagando o seus planos de sócio bicolor, pois é um dos momentos mais delicados que estamos vivendo”, apelou o diretor, que salientou o valor da colaboração neste momento de grande dificuldade para o clube e para o mundo.

“Ainda não temos um número exato sobre queda de faturamento, mas esperamos que não seja alto”, disse.

INJEÇÃO DE ÂNIMO

Para tentar injetar mais atratividade aos programas de arrecadação, Almeida antecipou a intenção do Departamento de Marketing em lançar, em breve, algum tipo de promoção. “Estamos planejando aumentar os benefícios de quem pagar suas mensalidades neste período. Em breve, estaremos divulgando esses novos benefícios”, afirmou o dirigente, incluindo o projeto Sócio Bicolor, que também vem sofrendo queda em sua receita.

APELO

Almeida, no final da entrevista, fez um apelo à Fiel, lembrando que não só o prosseguimento das obras do CT, mas a sobrevivência do programa Sócio Bicolor, dependem da “mãozinha” do torcedor, um dos principais fatores de arrecadação do Paysandu. “Portanto, peço em nome de todos que amam o clube, vamos nos unir e continuar contribuindo para que o Papão atravesse essa crise sem maiores problemas”, ressaltou.

(Diário do Pará)

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