Quem chamou a atenção da quinta-feira remista foi o lateral-direito Nininho, apresentado oficialmente pela agremiação, no estádio Baenão. Assim como Eliandro, que surgiu com status de homem-gol, Salatiel Bartolomeu de Paiva Filho, ou Nininho como é conhecido, chega ao time para assumir as rédeas na ala direita azulina, que ainda não foi bem administrada na Terceirona por Levy, que, inclusive, perdeu a vaga para Gustavo, jovem da base.
- Indicação direta de Givanildo Oliveira, com quem trabalhou ano passado no Santa Cruz, Nininho afirma que trabalhar novamente com o treinador é uma grande oportunidade, além de reiterar que irá lutar para contribuir com o time daqui para frente. “Todo mundo sabe que o Givanildo é um vencedor na vida e por isso que eu vim para cá também, por causa dele e porque a camisa do Remo é muito pesada. Sei que de agora em diante tenho minhas obrigações e vamos lutar para chegar aos objetivos. Ele (Giva) sabe como pode contar comigo e estou pronto”, disse o atleta.
Nas últimas cinco temporadas, Nininho teve uma sequência positiva dentro de campo, atuando em quase 100 partidas. Contudo, nesse ano, o jogador participou de apenas seis duelos por sua ex-equipe, o Red Bull-SP, na elite do estadual paulista. Dessa maneira, por atuar em uma posição que requer condições físicas elevadas, já que a movimentação pelas duas extremidades do gramado é um dos requisitos da função, Nininho foi sincero ao dizer que ainda não está em condições ideais, porém, foi categórico no assunto.
“Eu não estou 100% ainda, mas se for pra ajudar o Remo e não tivesse ninguém, eu jogaria e iria me dedicar ao máximo para ajudar o Remo. A minha vinda para cá é por causa disso: o Remo está precisando disputar a Série B e o convite do Remo é muito importante pra mim”, ponderou o profissional, que não joga há pouco mais de um mês.
(Matheus Miranda/Diário do Pará)
