Nos últimos anos, o futebol brasileiro tem passado por mudanças estruturais que dividem opiniões entre atletas, dirigentes e torcedores. Uma das mais polêmicas envolve o uso de gramados sintéticos, adotados por alguns clubes como alternativa de manutenção mais barata e de regularidade no calendário.
No entanto, essa prática encontrou um opositor de peso: Neymar. O astro da Seleção Brasileira e do Al-Hilal utilizou suas redes sociais para fazer campanha contra a presença desse tipo de superfície nos campos do país. “Preocupante ver o rumo que o futebol brasileiro está tomando. É um absurdo a gente ter que discutir gramado sintético em nossos campos”, publicou o jogador nesta terça-feira (18) em sua conta no Instagram.
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O camisa 10 foi além e destacou que, para ele, a única solução para um gramado ruim seria a implementação de uma grama natural de qualidade. “Objetivamente, com o tamanho e representatividade que tem o nosso futebol, isso não deveria nem ser uma opção. A solução para um gramado ruim é fazer um gramado bom, simples assim.”
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Neymar ainda apontou que, nas ligas mais respeitadas do mundo, os jogadores são ouvidos e há investimento para garantir a melhor qualidade possível no campo de jogo. Segundo ele, esse deveria ser um dos primeiros passos para consolidar o futebol brasileiro como referência global. “Se o Brasil deseja definitivamente estar inserido como protagonista no mercado do futebol mundial, a primeira medida deveria ser exigir qualidade do piso que os atletas jogam e treinam”, afirmou.
REPERCUSSÃO NAS REDES SOCIAIS
Encerrando sua manifestação, o atacante foi direto ao ponto e reforçou sua posição contra os gramados artificiais: “Futebol profissional não se joga em gramado sintético!”.
A declaração gerou grande repercussão nas redes sociais, com jogadores, ex-atletas e torcedores entrando no debate. Enquanto alguns defendem a durabilidade e o menor custo de manutenção do gramado artificial, outros reforçam as críticas ao impacto que ele pode causar no desempenho e na saúde dos jogadores. Resta saber se a pressão de Neymar e de outros atletas será suficiente para impulsionar mudanças nos estádios brasileiros.
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