No coração de Belém, a capital paraense, há um duelo que transcende os limites do gramado e se insere no tecido social e cultural da cidade: o clássico Re-Pa entre Clube do Remo e Paysandu. Este embate, que está tão enraizado na história do estado, vai além de simples confrontos esportivos; é um verdadeiro fenômeno que mobiliza paixões, movimenta ruas e agita corações.
Na tarde deste domingo (7), mais uma vez, os olhos dos torcedores estarão voltados para o Mangueirão, palco de emoções intensas e rivalidade acirrada, onde jogadores como João Vieira, representando o Paysandu, expressam o privilégio e a responsabilidade de participar desse espetáculo esportivo único.
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Para o volante bicolor, de 26 anos, o Re-Pa válido pelo jogo de ida da final do Parazão 2024, terá um significado especial. O jogador, que teve passagens por diversos clubes, incluindo o Internacional-RS, destacou a magnitude do confronto entre os arquirrivais e a atmosfera única que o envolve.
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“Cada clássico é uma situação diferente. Você entra para jogar, perfila para acompanhar o hino e não consegue escutar por causa da festa da torcida”, afirmou João, destacando que foi somente depois de sua vinda para o Paysandu que teve a oportunidade de jogar diante de uma massa de torcedores tão imensa. “É uma coisa incrível. Antes de vir para o Paysandu nunca havia jogado para tanta gente assim, nunca havia jogado um clássico desse peso”.
“RE-PA NÃO SE JOGA, SE VIVE RE-PA!”
Para o jogador, o Re-Pa vai além das quatro linhas do campo. “Não se joga Re-Pa, se vive Re-Pa. Ainda mais quando se trata de uma série de quatro clássicos seguidos”, ressaltou, destacando a paixão dos paraenses pelo duelo entre Paysandu e Remo, que é tema recorrente nas conversas da cidade.
Atualmente envolvido nas semifinais da Copa Verde e na final do Parazão, João Vieira enfatizou a importância de ambas as competições para o Paysandu. “Queremos ser campeões paraenses e queremos estar mais uma vez na final da Copa Verde. Domingo vamos entrar em campo em busca de um título e na quarta-feira para buscar uma vaga na final da Copa Verde”, observou.
EVOLUÇÃO SOB O COMANDO DE HÉLIO DOS ANJOS
O volante também creditou sua evolução no desempenho ao técnico Hélio dos Anjos, desde sua chegada à Curuzu no ano passado. “Desde a chegada dele, ele trabalhou não só comigo, mas com todo mundo, acho que meu jogo evoluiu bastante”, afirmou João Vieira.
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