A madrugada desta terça-feira (10) marcou o fim de uma era no rádio paraense com a partida de Carlos Antônio Gonçalves Estácio, conhecido como Carlos Estácio. Aos 84 anos, o “Amigão” faleceu no Hospital Adventista de Belém, encerrando uma trajetória de 63 anos marcada por contribuições memoráveis ao jornalismo esportivo, à política e à cultura do Pará. Seu velório acontece a partir das 8h30 na capela da Sociedade Good Pax, no bairro do Marco, em Belém.

Carlos Estácio se destacou como uma das vozes mais respeitadas da Rádio Clube do Pará, onde começou sua carreira e construiu uma sólida reputação no jornalismo esportivo. Ele foi pioneiro ao cobrir grandes eventos esportivos, incluindo três edições da Copa do Mundo FIFA, em 1982, 1998 e 2006. Além disso, comandou programas como “Gastando a Bola” e “Última Edição”, conquistando a audiência com sua habilidade única de narrar e analisar os acontecimentos.

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UM LEGADO POLÍTICO MARCANTE

Paralelamente à sua carreira no rádio, Estácio também se fez parte da política, onde exerceu mandatos importantes. Ele foi prefeito de Breves, no Marajó, em duas ocasiões: entre 1977 e 1982, e de 1993 a 1996. Sua administração foi elogiada por avanços locais, o que o levou a ser eleito deputado estadual em 1982, reafirmando seu compromisso com o progresso do Pará.


PIONEIRO NA CRÔNICA ESPORTIVA

Carlos Estácio foi o primeiro presidente da Associação de Cronistas e Locutores Esportivos do Pará (Aclep), um marco em sua trajetória profissional. Como assessor de imprensa, atuou na Assembleia Legislativa do Pará e no Paysandu, fortalecendo sua conexão com o esporte e a política.

Com uma carreira que transitou entre microfones, tribunas e arenas esportivas, Carlos Estácio deixa uma marca inapagável na história do Pará. Sua dedicação ao rádio e à comunidade paraense será lembrada como exemplo de paixão e compromisso.

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