O Red Bull Bragantino venceu e aumentou a pressão no Flamengo, nesta quarta-feira (8). Em casa, o time de Bragança Paulista bateu a equipe rubro-negra por 1 a 0, deixou a zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro e ampliou a turbulência na Gávea, que tem o técnico Paulo Sousa e a diretoria com principais alvos. O placar foi construído com gol de Luan Cândido, que balançou a rede no primeiro tempo e quase se tornou vilão ao ser expulso na etapa final.
Com o resultado, a equipe de Bragança Paulista -que ficou sem vencer por nove jogos- chegou a 13 pontos e passou a ocupar a primeira metade da tabela. O time da Gávea permanece com 12 e vê os integrantes da zona de rebaixamento se aproximarem.
O Massa Bruta só joga para ganhar, P@#4! pic.twitter.com/bZdmg4aSG9
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Na próxima rodada, a equipe paulista visita o Cuiabá, enquanto o Flamengo encara o Internacional no Beira-Rio. Os dois jogos acontecem no sábado (11).
A equipe de Maurício Barbieri conseguiu ter bom posicionamento no meio e, nas investidas ao ataque, explorou bastante o lado direito. Foi por ali, inclusive, que nasceu a jogada que originou a abertura do placar. Um ponto positivo também foi a conquista “da segunda bola” ofensiva, o que ajudou, em alguns momento, a fazer pressão. Na volta do intervalo, o Red Bull Bragantino pressionou logo no início e chegou a carimbar a trave.
Posteriormente, se mostrou um pouco mais recuado, e o Flamengo teve mais presença no ataque. Após a expulsão, Barbieri fechou mais a equipe, e perdeu poder ofensivo.
O CARA DANDO TCHAU PRO PAULO SOUSA
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O técnico Paulo Sousa mudou o esquema tático e, para este duelo, desenhou o time no 4-3-3. Sem Arrascaeta, o treinador optou por um setor ofensivo formado por Everton Ribeiro, Lázaro, Vitinho e Gabigol. A equipe, porém, voltou a demonstrar falta de recursos para chegar ao gol adversário, e esbarrou na marcação e em erros de passe. Na defesa, o Red Bull Bragantino achou espaços e assustou.
Na volta para o segundo tempo, a equipe se mostrou mais consistente quando tinha a bola, e foi ao ataque, mas, ainda assim, criou poucas chances claras. Quando ficou com um jogador a mais, Paulo Sousa fez mudanças para levar o time mais à frente.
O jogo começou movimentado, mas “truncado” entre as intermediárias devido às falhas das equipes, à forte marcação e às faltas cometidas por ambos os lados.
O Red Bull Bragantino abriu o placar com Luan Cândido, de cabeça. Após cobrança de falta de Artur, Andreas Pereira desviou e o lateral apareceu nas costas da defesa e completou para a rede.
Os donos da casa chegaram a balançar a rede mais uma vez, quando Helinho aproveitou rebote de Hugo e finalizou forte. A arbitragem, porém, apontou impedimento de Praxedes, que havia cabeceado para a defesa de Hugo.
Nos minutos finais do primeiro tempo, Vitinho teve chance de empatar, mas desperdiçou. Após cruzamento de Everton Ribeiro, o camisa 11 apareceu nas costas da defesa e desviou, mas pegou mal na bola e mandou para fora.
O Red Bull Bragantino quase chegou ao segundo quando Helinho cobrou escanteio e Natan, de cabeça, carimbou a trave.
O Flamengo chegou a ter um pênalti marcado a favor, em lance que Andreas recebeu de Everton Ribeiro, invadiu a área e foi derrubado. O VAR, porém, apontou que o camisa 18 estava em posição irregular.
O Flamengo ficou com um jogador a mais após uma confusão em campo. Leo Pereira e Luan Cândido se desentenderam e trocaram empurrões, e cada um ganhou um amarelo. O VAR chamou Wilton Pereira Sampaio e mostrou um tapa do jogador do Red Bull Bragantino no rosto de Matheuzinho, e o camisa 36 acabou expulso. Após o cartão vermelho, o time da casa procurou compensar a desvantagem numérica e se fechou.
Nos minutos finais, Paulo Sousa mandou o time à frente na busca do empate, mas a equipe rubro-negra não conseguia furar o bloqueio adversário.
No último minuto, Arão cabeceou no cantinho e Cleiton salvou. No rebote, Gabigol dividiu com o goleiro, que se machucou e teve de ser atendido.
Já próximo ao apito final, a torcida do Red Bull Bragantino, em tom de provocação, pediu a permanência do técnico Paulo Sousa no Flamengo. Por outro lado, os rubro-negros gritavam “time sem vergonha”.
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