Encaminhado ao sistema prisional após a derrota azulina para o Ypiranga-RS, o meia Erick Flores continua preso no Rio Grande do Sul, após a polícia cumprir um mandado de prisão expedido pela 3ª Vara de Família do Foro Regional de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, ao camisa 12 do Clube do Remo, por não pagamento de pensão alimentícia.

O procedimento ocorreu logo após a partida válida pela 7ª rodada da Série C do Campeonato Brasileiro, no estádio Colosso da Lagoa. De acordo com o delegado regional, Gustavo Ceccon, a prisão aconteceu no hotel onde a delegação estava hospedada.

“Os jogadores estavam terminando de jantar, na ocasião, então foi efetivada a prisão. Agora, o jogador vai ter que providenciar a regularização desses valores para que seja colocado em liberdade”, explica o delegado regional Gustavo Ceccon.


“Essa ordem judicial foi expedida pela vara de família de Jacarepaguá. Agora, provavelmente, o jogador e seus advogados vão procurar regularizar a situação junto a Justiça, e assim que for pago o valor que está sendo exigido nesta ação, ele será liberado”, concluiu.

CLUBE DO REMO SE POSICIONA

Conforme apurado pela reportagem, até o momento, Erick Flores segue detido no presídio estadual de Erechim. Ao DOL, o Clube do Remo se posicionou dizendo que “ainda aguarda maiores informações para poder se posicionar oficialmente a respeito do assunto”.

Sem o meia campista, a delegação azulina retornou na tarde desta terça-feira (24), para Belém, no qual irá se preparar para seu próximo desafio da competição nacional. Enquanto isso, os advogados de Erick Flores e também do Leão Azul irão buscar uma solução para a liberação do atleta.

“Estamos monitorando essa situação com um advogado do Erick. É um processo antigo, antes mesmo dele ser vir para o Remo, mas não temos ciência exata dos termos da ação e questões de valores. Estamos aguardamos uma resolução, a notícias que nós temos é que está sendo conversado para tentar uma composição de acordo entre Erick e a mãe da criança, que não mora no Brasil”, afirmou o diretor jurídico do Remo, Pedro Alves Pimenta.

SEGUNDA PRISÃO

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que o atleta é preso devido não pagamento de pensão alimentícia. Erick Flores já passou por situação semelhante em 2020, quando ainda atuava pelo Volta Redonda.

Naquele ano, o jogador foi preso durante uma atividade do Voltaço no Centro de Treinamento Oscar Cardoso, no bairro Aero Clube (Rio de Janeiro), quando foi abordado por um oficial de Justiça para o cumprimento de um mandado de prisão domiciliar, na sede do time carioca.

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