A cena de milhares de torcedores atravessando os portões do Mangueirão com seus ingressos em mãos está prestes a se tornar parte do passado. O futebol, como outros setores, vem sendo impactado por inovações tecnológicas que prometem mais segurança, agilidade e controle. E, no Pará, essa transformação está mais próxima do que se imagina.

O Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão, dará um passo decisivo rumo à modernização. O tradicional palco do futebol paraense começará a utilizar catracas com sistema de reconhecimento facial para o acesso dos torcedores. A medida atende à exigência da Lei Geral do Esporte, que estabelece o uso obrigatório da biometria facial em arenas com capacidade superior a 20 mil lugares.

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A nova tecnologia deve estar em funcionamento pleno até o final de julho. A primeira fase de testes foi iniciada durante o clássico entre Remo e Paysandu, quando parte dos torcedores do Papão acessaram o estádio por meio do sistema biométrico – o clube já adota o recurso nos jogos realizados na Curuzu.


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Uma reunião virtual está marcada para alinhar os próximos passos. Participarão representantes da gestão do Mangueirão, a empresa responsável pelas catracas, dirigentes dos clubes paraenses e empresas de segurança. O objetivo é garantir a adequação técnica e logística de todos os envolvidos.

FIM DO CAMBISMO E MAIS SEGURANÇA

A mudança, no entanto, trará impactos diretos na comercialização de ingressos. As tradicionais entradas físicas e até cartões magnéticos deixarão de ser válidos. Com a nova política, apenas o torcedor cadastrado com reconhecimento facial na plataforma digital de vendas poderá ter acesso ao estádio – o que promete pôr fim à venda de ingressos falsos e ao cambismo.

A expectativa é que a biometria facial também se torne uma ferramenta aliada das forças de segurança. Como já ocorre em outras grandes arenas do país, o sistema poderá identificar torcedores foragidos ou que respondam a processos judiciais, contribuindo para prisões em tempo real nos acessos ao estádio.

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