Morreu no início da manhã deste domingo (14), o radialista, narrador e apresentador Ronaldo Porto, do Grupo RBA. Ele estava lutando há semanas contra a Covid-19 e estava internado em um hospital particular em Belém.
Segundo o boletim médico divulgado no sábado (13), a pressão arterial do jornalista dele voltou a ter quedas significativas, obrigando a equipe médica a fazer medicações mais fortes. As plaquetas também caíram muito e os leucócitos estão em 3 mil, muito abaixo do mínimo indicado.
Também no sábado, foi detectado que seu sangue estava com alto grau de acidez e que ele estava utilizando 100% do oxigênio fornecido pelos aparelhos. Já não era mais possível fazer hemodiálise como deveria em função da pressão.
O “40 graus da Rádio Clube”, piorou bastante e não resistiu às complicações da doença que já vitimou quase 280 mil pessoas no Brasil desde o ano passado.
TRAJETÓRIA
Ronaldo Porto era bacharel em direito e também atuou como professor universitário. Começou sua carreira na comunicação em 1969 produzindo reportagens para a Rádio Marajoara.
Esteve à frente da cobertura de alguns eventos de âmbito internacional pela Rádio Clube e, atualmente, apresentava programas na TV RBA e também atuava em diversas coberturas esportivas.
Com locução excelente, foi o responsável pela narração de dois dos maiores feitos dos gigantes clubes da Amazônia: narrou, em 1997, a partida que marcou o tabu de 33 jogos do Clube do Remo diante do Paysandu e, em 2003, a história vitória do Papão contra o Boca Juniors em La Bombonera, pela Libertadores.
(DOL)