O investimento em campeonatos de base é essencial para o fortalecimento do futebol em qualquer região. Sem essa estrutura, o esporte local sofre um atraso significativo, perdendo talentos e enfraquecendo a competitividade.
Essas competições não só promovem o desenvolvimento técnico dos jovens atletas, mas também ajudam a construir carreiras, inspirar futuras gerações e reforçar a identidade esportiva da comunidade.
Esses torneios proporcionam experiência competitiva, ajudam a construir carreiras promissoras e fomentam a paixão pelo futebol desde cedo, garantindo um futuro mais sólido e promissor para o esporte regional.
Leia Mais:
- FPF divulga tabela do Parazão 2025 com jogos até a 4ª Rodada
- Do futsal ao campo: Paysandu reestrutura formação de atletas
- Liderança sem idade: treinador de 18 anos é destaque no Pará
Sabendo de tudo isso, a Federação Paraense de Futebol (FPF) resolveu investir na área e a temporada 2024 se tornou especial para as categorias de base do futebol paraense.
Nesta sexta-feira (20), a FPF comemorou o milésimo jogo nas categorias de base do ano, o que é um marco histórico, já que o Pará sempre passou por muitos problemas de valorização da base.
O jogo mil foi disputado no clássico entre Remo e Paysandu da categoria Sub-17 masculina, nesta manhã, no Centro Esportivo da Juventude (CEJU), anexo ao Estádio Mangueirão. A partida terminou 1 a 1.
“Foi um ano de consolidação da base. Para a estratégia de consolidação do futebol do Pará. A base jogar é fundamental. E a gente tem que ter essa noção de que há dois anos, por exemplo, tínhamos no máximo 100 jogos da base por ano em duas competições, onde Paysandu e Remo jogavam 15 jogos e os emergentes duas a seis partidas. Então, isso não proporcionava minutagem e desenvolvimento para a nossa base”, disse Ricardo Gluck Paul, presidente da FPF.
O feito histórico mostra que o futebol paraense começa a caminhar na direção certa, além da visão da atual gestão da FPF em expandir e fortalecer o esporte em toda a região.
Em dois anos, o número de competições de base saltou de apenas três (duas masculinas e uma feminina) para 33 competições, com 25 masculinas e 8 femininas.
O crescimento é de 1550% e demonstra a ascensão do futebol paraense, tanto no masculino (aumento de 1150%) quanto no feminino (aumento de 700%).
“Conseguimos construir uma estratégia. Neste ano de 2024, conseguimos pagar todos os jogos de todos os clubes. Ou seja, a Federação está financiando ou fortalecendo verdadeiramente o futebol. A gente impôs uma meta de mil jogos de base. É a primeira vez que falamos sobre isso”, completou.
As competições, agora regionalizadas, como a Copa Oeste, Copa Sul, Copa Nordeste, Copa Metropolitana e Supercopa, expandiram as oportunidades para atletas de todo o estado.
A FPF tem investido significativamente no futuro do futebol paraense, garantindo mais minutagem, lastro e vitrine para os jogadores, o que resulta em mais visibilidade e qualidade para o esporte local.
Esse cenário promissor só tende a fortalecer os clubes da região, especialmente Remo e Paysandu, que atualmente disputam a Série B do Campeonato Brasileiro.
Com uma base sólida e bem estruturada, os gigantes do futebol paraense terão acesso a uma nova geração de talentos prontos para integrar os elencos, além de aumentar a competitividade no cenário nacional.
O trabalho da Federação Paraense de Futebol em expandir e consolidar as categorias de base demonstra que o futuro do esporte local está sendo construído com uma visão estratégica nunca vista.