Os veículos de comunicação têm noticiado diariamente a necessidade do distanciamento social como ação direta no combate à pandemia do novo coronavírus, devido registros diários de infectados e até mesmo com confirmação de óbitos no Estado. Ainda assim, há uma parcela da população que segue passando por cima das orientações dos órgãos de saúde. Quem deu o mau exemplo, desta vez, foram três atletas do Bragantino: o atacante Rael e os zagueiros Romário e Selson, que foram detidos pela Policia Militar ao serem pegos em uma festa, em Bragança.
O Tubarão do Caeté, ao lado dos grandes da capital, se uniu na campanha de conscientização contra a Covid-19. Dessa maneira, de imediato, o clube tratou de se posicionar em através de um comunicado online. “Viemos pedir desculpas a toda população bragantina e, especial, ao torcedor do Bragantino, e ao estado do Pará por essas atitudes indevidas dos jogadores. Que a população em geral saiba que estaremos tomando todas as atitudes cabíveis”, relatou o conselheiro Cassebe, acompanhado pelo presidente Claudio Vagner.
Todo o elenco e comissão técnica do Bragantino está em período de férias coletivas em virtude da paralisação do Campeonato Paraense, que terá a sua reta final mantida, conforme estabelecido em reunião do conselho técnico com a Federação Paraense de Futebol (FPF), na última sexta-feira (17), quando ocorrer o controle dessa propagação do vírus. Por isso, os jogadores não terão os contratos rompidos. “As férias são para ficar em casa, como todos. Vamos conversar e tomar nossas atitudes”, frisou o presidente.
A situação complicou para os atletas por terem sido apanhados sem documentação, conforme exposto por um vídeo vazado da apreensão dos jogadores, ao declararem que eram jogadores do Bragantino para facilitar a saída da unidade. Em nota oficial, o Braga tirou o seu da reta ao ponderar que “não tem responsabilidade com os acontecimentos lamentáveis… pelo que suas atitudes e práticas em nada vinculam a imagem desta agremiação esportiva”. Os três jogadores divulgaram um vídeo e se disseram arrependidos, prometendo não repetir o ato.