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Já são oito jogos que o Clube do Remo não perde para o rival 

Enquanto para o lado azul-marinho o bom resultado no duelo desta noite encaminha o resgate da hegemonia local, para o lado azul celeste, a vantagem no primeiro clássico das finais do Parazão 2022 pavimenta a celebração para o tricampeonato. Mas outro detalhe importante cerca o Re-Pa 764º da história: o mini tabu construído a favor do Clube do Remo sobre o Paysandu. Ao todo são 8 partidas de invencibilidade, com cinco vitórias e outros três empates, que se arrastam desde agosto de 2020. Nesse sentido, os Titãs da Amazônia vão utilizar, cada um com a sua prioridade, o retrospecto nos duelos diretos como motivação para ampliar ou derrubar a marca, e engatar de vez a sua situação de maneira positiva na decisão da competição.

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De acordo com o goleiro Vinícius, presente nesse período contundente azul-marinho, cada Re-Pa é um episódio diferente do outro, com suas dificuldades e peculiaridades. Até por isso, para assegurar saldo no agregado e somar mais um ponto a favor no duelo intimido entre os arquirrivais, a receita é a mesma para manter a estatística cada vez mais azul-marinho. “Temos que fazer aquilo que estamos fazendo nos últimos jogos: procurar competir bastante, com intensidade, que faz parte das nossas características. Fazer um jogo muito vertical. É colocar as nossas melhores qualidades em campo para fazer um grande jogo nesta decisão”, apontou, ao reiterar, também, uma motivação extra. “A torcida é fundamental (nessa hora). Então a gente depende muito do apoio do nosso torcedor, que vai comparecer em peso e nos ajudar bastante”, acrescenta.

SECA

Do lado bicolor, a determinação é única: acabar com seca de triunfos sobre o adversário e logo na casa do rival para poder erguer o título de campeão com louvor na Curuzu. “A motivação é a final. Esperamos que seja diferente dessa vez e que consigamos ganhar, quebrar esse tabu e sermos campeões, que é o mais importante”, destacou o atacante Robinho. Enquanto isso, o companheiro Mikael preferiu dar aquela leve esnobada na leve freguesia. “A motivação por si só é o clássico e a decisão. Essa história de tabu não existe para a gente, nem pensamos nisso. Pensamos somente na primeira partida e tentar entrar na história do clube”, ponderou o jogador bicolor.

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