Em meio às novidades do futebol azulino, uma baixa. O zagueiro Igor João, oriundo das categorias de base do Clube do Remo, após acordo com o departamento de futebol, no decorrer do dia de ontem, deu o primeiro passo para sua rescisão contratual com o Leão Azul. Igor João, no entanto, não ficará parado. O atleta deverá se apresentar nos próximos dias ao Macaé-RJ, para ser anunciado como novo reforço do alvianil praiano. Desde que o Remo foi eliminado da Terceirona de 2017, o defensor sempre esboçou o desejo de seguir novos rumos e, por pouco, não fechou antes com o Fortaleza, clube que se mostrou bastante interessado no jogador.
Igor foi um dos jogadores que mais estiveram presentes em campo pelo Leão no ano, com 22 jogos disputados. Assim como outros jogadores vindos da base, o defensor ganhou moral com o ex-comandante azulino, Josué Teixeira, sendo titular durante quase todo o primeiro semestre. E é por meio de um convite de Teixeira que o zagueiro segue agora para o Macaé-RJ, clube onde Josué é atual treinador.
Igor João tem 24 anos e, no decorrer da sua passagem no Remo, conquistou dois títulos estaduais e o acesso à Série C, em 2015. Em sua conta no Instagram, o atleta postou mensagem agradecendo sua passagem pelo clube, em tom de despedida.
O Clube do Remo possuía uma pendência de R$120 mil com o atleta, motivo principal pela inviabilização do negócio entre o jogador e o Fortaleza, em meados de setembro. Contudo, as partes parecem ter chegado a um denominador comum para a saída do beque. De acordo com o diretor Paulinho Araújo, as negociações com o jogador já estão na fase final. “Ele recebeu proposta do Macaé-RJ e deve ir pra lá. O Milton Campos é quem estava negociando diretamente com ele, não sei os valores, mas as negociações estão bem avançadas e ele deve seguir para o Macaé-RJ”, explicou o diretor azulino.
NÚMEROS
R$ 120 mil – Valor da dívida do Remo com Igor João, que está sendo negociada.
Vice-presidente continua licenciado do cargo
Aparentemente, os novos responsáveis pelas funções administrativas do Clube do Remo, conseguiram controlar a crise interna que o Leão viveu pós-eliminação da Série C. Por isso, o retorno de Ricardo Ribeiro, vice-presidente do Mais Querido, foi encorajado, uma vez que o profissional poderia ajudar com os seus conhecimentos. Porém, até segunda ordem, Ricardo ainda permanece de licença. “Todos sabem que eu saí por falta de operacionalidade. Acho que também não teria a autonomia que precisaria para atuar da maneira que encaro como correta. Por isso, continuo de licença”, disse Ribeiro. Com mais de 10 anos prestando serviço ao Leão Azul, sobretudo no departamento médico da instituição, Ricardo explica que se preparou bastante para assumir tal posição na agremiação. Por outro lado, a função de vice-presidente não é como imaginava. “Decidi me especializar em gestão esportiva justamente para atender às necessidades do Remo. O curso que fiz na CBF reuniu presidente de vários clubes. Mas que não souberam aproveitar aqui. Nesse momento, não penso em sair da licença e, no futuro, se me candidatar, será somente como presidente. Mas desejo muita sorte aos novos responsáveis e acredito no sucesso deles”, declarou Ricardo Ribeiro.
(Matheus Miranda/Diário do Pará)