Considerado até hoje uma das principais contratações do futebol paraense, Dadá Maravilha, de 74 anos, abriu o coração em uma entrevista para o programa “Os Canalhas”, dos jornalistas João Carlos Albuquerque e Rodrigo Viana, do UOL.
O ex-atacante revelou que cometeu crimes, antes de se tornar atleta de futebol.
“Eu fui interno na Escola XV, que o meu pai era muito pobre e ele tinha três filhos e nós fomos para a escola XV. Eu, cabeça fraca, fui convidado por um amigo para sair para roubar, e eu saí com ele, fomos roubar uma mercearia. E quando eu cheguei lá, quando eu olho, vem um cara com um revólver assim, ‘vamos embora, vamos embora’, eu saí correndo e ele saiu correndo, aí tomou um tiro na nuca e caiu. E eu pirulitei”, contou.
O campeão do mundo na Copa de 70 disse que deixou a vida de crime porque estava jurado de morte. “Minha fama de maluco, de ladrão já era grande, aí eu peguei e falei ‘tenho que parar com isso, se não, eu vou morrer’”.
Ex-jogador do Flamengo, Atlético-MG e Internacional, o atacante chegou ao Paysandu em 1979. Em campo, rivalizava com Bira, jogador do Remo.
(Com informações do UOL)