Escolhido para usar a tarja de capitão da Seleção Brasileira no confronto com a Rússia, marcado para as 13 horas (de Brasília) desta sexta-feira, o goleiro Alisson se disse honrado com o posto. Logo após treinar no Estádio Luzhniki, palco da partida, o jogador da Roma citou o ex-lateral direito Cafu como referência.
Dando continuidade ao processo de rodízio de capitães implementado por Tite na Seleção Brasileira, expediente que o técnico planeja manter durante a Copa do Mundo, Alisson será o 15º jogador a usar a tarja em 18 partidas disputadas na atual gestão.
“É uma honra receber essa confiança da comissão técnica. Ser capitão da Seleção Brasileira é muito importante para um atleta e trabalhamos muito para chegar nesse momento. Temos vários líderes e isso que o Tite faz é muito bacana, porque dá uma confiança ainda maior”, afirmou Alisson, despreocupado com o posto.
“Não vai mudar minhas características. Eu sempre falo bastante em campo, incomodo os zagueiros e oriento a defesa. Em alguns momentos, como goleiro, chego perto da área técnica e posso receber uma orientação. Vou continuar sendo o mesmo Alisson”, explicou.
Como referência para o posto de capitão da Seleção Brasileira, o ex-jogador do Internacional citou Cafu. Ganhador das edições de 1994 e 2002 da Copa do Mundo, o antigo lateral direito, vice 1998, ergueu a taça do pentacampeonato conquistado no Japão.
“O Brasil sempre teve grandes capitães. Os que levantaram as taças são sempre os que ficam mais marcados. O que eu mais vi foi o Cafu. Foi um capitão muito bom para a Seleção e é dele que a maioria se lembra”, contou o goleiro nascido no ano de 1992.
Fonte: Gazeta Esportiva