Era uma tarde quente de 2002, precisamente no dia 4 de agosto, quando os corações apaixonados pelo futebol paraense testemunharam um feito épico que ficaria entranhado na história dos gramados. O cenário era grandioso, e os ânimos estavam exaltados, pois o Paysandu, com sua garra e talento, enfrentava o tradicional Cruzeiro no Estádio Castelão, em Fortaleza.
O que estava em jogo não era apenas uma taça, mas a glória de ser coroado campeão da Copa dos Campeões e, consequentemente, carimbar o passaporte para a Copa Libertadores do ano seguinte. Os guerreiros do Papão haviam chegado até ali, superando obstáculos gigantes ao passar em primeiro lugar no grupo que abrigava gigantes do futebol brasileiro, como Corinthians, Fluminense e Náutico.
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Com uma determinação inabalável, a equipe bicolor eliminou mais dois adversários de peso – o Bahia, nas quartas de final, e o Palmeiras, nas semifinais – em uma jornada repleta de emoções e reviravoltas. E assim, o destino os levou à final, onde o desfecho heroico aguardava seu desenlace.
21 anos se passaram desde o título da Copa dos Campeões de 2002, me lembro como se fosse ontem o Luís Fernando convertendo a última penalidade e Belém ficando em festa!!! pic.twitter.com/DyJxHyaxKG
— PAPÃO MIL GRAU (@PapaoMilGrau) August 4, 2023
No primeiro jogo da decisão, disputado no grandioso Mangueirão, o Paysandu enfrentou o Cruzeiro no primeiro duelo decisivo, mas o destino pareceu desafiar a ousadia da equipe comandada por Givanildo Oliveira. O Bicola saiu derrotada por 2 a 1, mas longe de se deixarem abater, os jogadores do Papão ergueram-se com bravura e determinação para a partida de volta, que aconteceria em Fortaleza, como determinava o regulamento da competição.
Enquanto a bola rolava no gramado da capital cearense, corações batiam forte em Belém, esperando pelo milagre que se desenhava à frente. Num duelo de tirar o fôlego, o Paysandu escreveria páginas douradas em sua história, com uma atuação memorável do atacante Vandick, que marcou três gols em um espetáculo de habilidade e maestria.
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Foi uma jornada de arrepiar os torcedores apaixonados, uma batalha eletrizante que culminou com um placar histórico de 4 a 3, levando a decisão para a imprevisibilidade dos pênaltis. E foi nos pés de Jóbson, Vélber e Luiz Fernando que a esperança se transformou em êxtase, em uma sinfonia de gritos de glória vindos da Fiel Bicolor. O sonho havia se tornado realidade, e os alicerces da euforia foram fincados em Belém, onde os corações palpitavam em sintonia com a história que se desenhava.
Essa é a epopeia que, até hoje, faz os olhos brilharem e as lembranças retornarem como um raio, trazendo à tona o orgulho de um povo que viu o seu amado Paysandu escrever seu nome nas estrelas do futebol nacional.
21 anos se passaram desde o título da Copa dos Campeões de 2002, me lembro como se fosse ontem o Luís Fernando convertendo a última penalidade e Belém ficando em festa!!! pic.twitter.com/DyJxHyaxKG
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Campanha do Paysandu na Copa dos Campeões 2002
Primeira fase
Paysandu 1 x 1 Corinthians-SP
Paysandu 0 x 0 Fluminense-RJ
Paysandu 3 x 2 Náutico-PE
Quartas de final
Paysandu 2 x 1 Bahia-BA
Semifinal
Paysandu 3 x 1 Palmeiras-SP
Final
Paysandu 1 x 2 Cruzeiro-MG
Cruzeiro-MG 3 x 4 Paysandu – MG – Pênaltis: CRU 0 x 3 PAY
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