Quem esteve presente no estádio do Mangueirão, na tarde de ontem, para acompanhar o jogo entre Clube do Remo e Bragantino, percebeu as péssimas condições do gramado.
A situação foi alvo de diversas críticas dos jogadores e comissões técnicas das agremiações. Para o treinador do Leão, Ney da Mata, o piso foi um dos fatores que fizeram com que o nível do duelo fosse abaixo do esperado. “Na verdade, nosso papel é entrar em campo e vencer. Não temos que dar desculpas. Mas cá para nós, o piso de hoje estava muito ruim para o desempenho de qualquer equipe. E acreditem, isso afeta muito no rendimento de um jogador e da equipe”, avaliou.
Artur Oliveira, treinador do Bragantino, foi mais incisivo. “Não queremos tirar o merecimento da vitória do Remo. Mas até onde conseguimos chegar, fomos bem. É difícil você não contar com um banco e muito menos com um gramado que te prejudica em tudo. Todos sabemos que nessa época chove, daí as coisas pioram. Mas é isso mesmo”, destacou.
O estado precário do gramado, com bastante areia, é atribuído à sequência de shows que o local recebeu no final de 2017, comprometendo o uso para o futebol profissional.
SUJEIRA
Nas arquibancadas, o público também sofreu com a falta de limpeza nas instalações do estádio. A sujeira até nos assentos deixou evidente que o Mangueirão precisa melhorar a manutenção.
(Matheus Miranda/Diário do Pará)
