O técnico Givanildo Oliveira comentou a expulsão durante a vitória do América sobre o Boa Esporte, por 2 a 1, na noite dessa terça-feira, em Varginha. Segundo relato do árbitro Elmo Resende Alves Cunha na súmula do jogo, o treinador foi advertido por reclamação acintosa após entrada ríspida do zagueiro Éverton Sena em Robertinho, continuou esbravejando com palavras de baixo calão e acabou mandado para fora do jogo. O comandante do Coelho disse que se irritou com a sequência de faltas do defensor da equipe adversária e apenas cobrou o cartão vermelho.
“Primeiro, o zagueiro Éverton Sena, que foi meu jogador no Santa Cruz, fez falta em cima do Richarlison. Vocês já conhecem Richarlison, não preciso ficar citando o estilo de jogo dele. Éverton não tomou amarelo. Depois teve aquele lance em que Richarlison tomou uma pancada nas costas, e ele (árbitro) não fez nada. Ali já era para expulsar. No lance do segundo tempo, ele (Éverton Sena) já tinha amarelo. Robertinho tocou a bola para ir à frente, o zagueiro deu o rapa e não foi expulso. Reclamei com árbitro a falta. Ele chegou a mim e disse para eu sair. Eu respondi: ‘você deveria era expulsar o zagueiro do Boa. Foi na sua frente e você não viu'”, retrucou.
Com o resultado positivo em Varginha, o América assumiu, provisoriamente, a vice-liderança da Série B, com 57 pontos, e ficou ainda mais próximo do retorno à elite do futebol nacional. Na próxima rodada, o time de Belo Horizonte encara o Paysandu, na terça-feira da semana que vem, no Independência, com a ausência de Givanildo Oliveira, suspenso. Expulso pela segunda vez na carreira, o experiente treinador lamentou ficar fora do banco de reservas em momento decisivo da competição – a cinco rodadas do fim.
“São 33 anos como treinador. Até então, eu tinha uma expulsão, no começo da carreira. Foi difícil engolir e aceitar. Mas eles mandam, fazem o que querem. Infelizmente, eu fui expulso. Tenho o maior cuidado para não ficar em arquibancada, para não estar do lado de fora. Mas, infelizmente aconteceu”, comentou.