Se jogar o futebol bonito ou o tal fino da bola, a seleção brasileira de 1982 seria campeã do mundo e não a Itália, como aconteceu. Às vezes, jogar um futebol feio pode valer a vitória e foi justamente isso que aconteceu com o Clube do Remo.
A vitória sobre o Floresta por 1 a 0, neste domingo (12), não foi com uma atuação excelente. A vitória foi bonita, com raça, porém em termos de futebol, o time azulino continua apresentando uma atuação abaixo do esperado. Em outras palavras, um futebol de péssima qualidade.
Embora tenha tido chances com Pavani e Pedro Victor, o time cearense mostrou que pode reagir sobre comando de Marcelo Cabo: foram do Floresta as melhores chances do jogo, com direito aos jogadores ofensivos dando trabalho e o meia Marcelo (aquele), dando as cartas no meio de campo.
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O Leão apresentava um futebol horroroso e deixava a torcida indignada com erros e ao mesmo tempo, apreensiva com as chegadas ofensivas do time cearense, que teve chances para vencer o jogo. Acionado, o goleiro Marcelo Rangel teve que se virar para não piorar a situação azulina.
Ai vem a tal da vitória com o dedo do técnico: assim como foi na vitória sobre a Tuna pela semifinal do Campeonato Paraense, o atacante Ytalo saiu do banco para decidir aquela que seria a última vitória remista. A cena se repetiu e o atacante aproveitou a chance de gol para dar a vitória ao Remo, uma vitória que valeu mais que os três pontos: tirou a corda do pescoço e afastou a crise do Baenão.
A vitória deu ao Remo a chance de embalar na Terceirona, com uma chance de dar a confiança ao torcedor: vencer o Tombense é possível ver o G8 perto, mas é preciso melhorar e não fazer do triunfo uma cortina de fumaça para apagar as mazelas do time remista, que ainda está longe do ideal.
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Série C as vezes é isso, tem que jogar feio para vencer, porém fica o alerta ao Remo: a sorte não bate na porta mais de uma vez e as chances devem acontecer para matar o jogo para subir na tabela e mirar o grande objetivo da temporada: o acesso.
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