Paralela a programação da COP30, a Forest Zone está sendo marcada por discussões que reforçam o papel estratégico do Pará na construção de uma economia verde e sustentável. Com  o eixo “Bioeconomia e Desenvolvimento Sustentável”, o espaço reune especialistas, gestores, empreendedores e representantes de comunidades tradicionais em torno de soluções práticas para o equilíbrio entre desenvolvimento e preservação.

Entre os destaques, foram apresentadas estratégias de baixo custo para a recuperação da vegetação nativa, mostrando como o conhecimento local e a inovação podem transformar áreas degradadas em territórios produtivos e sustentáveis. O painel sobre turismo sustentável também ganhou atenção, ressaltando a importância de conhecer e valorizar os recursos naturais e culturais da Amazônia como forma de preservação e geração de renda.


Outro momento importante foi a apresentação do Projeto PROSAF, que atua no fomento à recuperação de áreas degradadas no Estado do Pará, além do debate sobre gestão de resíduos sólidos na APA do Arquipélago do Marajó, tema essencial para o fortalecimento de políticas públicas voltadas ao meio ambiente e à qualidade de vida nas comunidades locais.

O presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto, destacou a relevância do evento para o fortalecimento das ações de sustentabilidade no Estado. “A Forest Zone é um espaço de convergência de ideias e experiências. Aqui, o Pará reafirma seu compromisso com a transição ecológica, valorizando a floresta como ativo econômico e social. Estamos mostrando que é possível crescer preservando”, afirmou.

O debate segue até amanhã, com novas rodas de conversa e apresentações que aprofundam a bioeconomia como motor do desenvolvimento sustentável na Amazônia, destacando iniciativas que unem inovação, ciência e saberes tradicionais em prol de um futuro mais equilibrado.

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