A partir da segunda fase da Terceirona, os jogos terão arbitragem de vídeo. Há cerca de duas semanas os técnicos da CBF estiveram na Curuzu para a instalação da estrutura necessária. Para o técnico do Paysandu, Márcio Fernandes, em face das seguidas reclamações sobre os apitadores, a presença do VAR é uma boa notícia, mas não uma garantia que não haverá mais erros. “O VAR é uma tecnologia muito boa, mas é controlada por humanos. Desde que seja usada corretamente, é uma máquina que vem para solucionar os problemas. Espero e acredito que será melhor”.
Para Márcio Fernandes, as quatro equipes do grupo são de grandes torcidas, o que exigirá um nível de concentração bem maior. “Não haverá mais espaço para relaxamento e os jogadores sabem disso”, explicou o treinador, que foi além sobre o que deve ser feito nesse momento. “Quando a gente chega em fases finais, como essa, onde o nível de concentração tem que ser altíssimo para minimizar os erros, e pesa demais ter o controle do elenco. É a hora de vaidades serem deixadas de lado, pois só 11 jogam. Esse elenco tem entendido isso e me dá confiança que podemos continuar num bom caminho”.
O equilíbrio no grupo, apontado por Fernandes, é algo que valoriza o fato de o Paysandu terminar o quadrangular jogando em casa. Se as vagas ficarem para a rodada derradeira, o aproveitamento alviazul na Curuzu pode ser um trunfo. “Já encerrei competições em casa e fora em duas circunstâncias, em ambas fui campeão. Mas, talvez esse último jogo em casa, até por se tratar de quatro grandes equipes, talvez ele faça diferença. Por ser um grupo muito equilibrado, essa última rodada na Curuzu pode ser uma vantagem, sim”.
No fim da entrevista coletiva no sábado, Fernandes deu um aviso sobre o nível de exigência no dia a dia a partir de agora, que promete ser maior ainda do que vem acontecendo desde o início da temporada. “Procuramos melhorar todos os dias. Se fomos bem na primeira fase, teremos que ser melhor na segunda. Os jogadores me conhecem e sabem que, às vezes, sou muito chato porque me preocupo com tudo, nada passa despercebido. Esse é meu jeito de trabalhar”.
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