Nos últimos anos, o papel das famílias nas negociações de contratos profissionais no futebol tem se tornado cada vez mais significativo. Antes, a negociação era predominantemente entre o clube, o jogador e empresários.

Entretanto, a inclusão das famílias neste processo reflete uma mudança cultural e estrutural no esporte. Essa mudança traz complexidade, mas também uma abordagem mais humana e completa às carreiras dos atletas.

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Mas por que estamos falando sobre isso? Após o empate contra o Operário, o técnico do Paysandu, Hélio dos Anjos, revelou que o clube se aproximou do atacante Vagner Love, porém a esposa do jogador entrou no jogo.


“O Vagner Love já está acertado com o Avaí. Você sabe por que o Vagner Love não veio para cá? Porque a esposa dele não quis vir. O que foi oferecido ao Vagner Love (…) esse seria um profissional marcado aqui, pois o dia a dia é ótimo, a qualidade como pessoa é ótima, esse é o tipo de jogador experiente que vale a pena você ter. Mas, a esposa dele preferiu (…) até amigos meus de Goiânia conversaram com ele para mim, almoçaram com ele. A esposa preferiu Florianópolis, porque o problema do Vagner Love não é dinheiro. É um cara que está terminando a carreira, a família quer viver em um lugar que se diz melhor, com mais opções de viver, eu respeito. Eu até brinco com a minha direção: a mulher do jogador entrou no meio, eu não discuto, esse jogador não dá, pois, quem dorme com o jogador é ela, não sou eu. Então, ela ajuda ele a decidir e nada contra”, comentou.



A decisão da esposa de Vagner Love de escolher Florianópolis em vez de Belém ressalta como a qualidade de vida e as preferências familiares podem influenciar nas transferências de jogadores.

Esta não foi a primeira vez que o Papão foi trocado pelo atacante. Em 2023, tudo já estava encaminhado com Vagner Love, mas novamente a questão da família pesou e ele foi para Recife, cidade praiana, defender o Sport.

Para clubes como Remo e Paysandu, entender e se adaptar a essas dinâmicas é crucial, considerando especialmente os desafios que Belém enfrenta. Não é só a parte financeira que precisa ser atrativa.

Adaptar-se a essas realidades e proporcionar condições favoráveis não apenas para os jogadores, mas também às famílias, pode ser a chave para atrair reforços, garantindo a competitividade dos clubes.

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