O ex-presidente do Paysandu, Luiz Omar Pinheiro, resolveu opinar sobre as atuais condições do clube, que carrega uma dívida de quase R$ 1,5 milhão. Em um vídeo publicado em seu perfil no Facebook, Luiz Omar, falou sobre sua antiga gestão, as dívidas do Papão e toda a polêmica envolvendo o atacante Bruno Veiga.

Luiz Omar Pinheiro foi mandatário máximo do clube em 2008, reeleito até 2012, após a morte de Miguel Pinho. “Fui o presidente que assumiu o clube em um dos momentos mais difíceis da sua existência. Naquela oportunidade, o PSC estava sem série, sem crédito, com 147 ações ajuizadas e executadas na Justiça do Trabalho”.


Novos Rumos

Luiz Omar diz que a atual gestão do clube age com desrespeito aos antigos dirigentes. “Não consigo acreditar e não aceito que na cabeça do ‘Novos Rumos’ o Paysandu só tem cinco anos”, questionou. “Isso é um desrespeito com todos os dirigentes que passaram pelo Paysandu e deixaram uma parte da sua vida”, acrescentou.

O projeto “Novos Rumos” foi iniciado no Papão em 2013, quando Vandick Lima assumiu o cargo de presidente do clube, com intuito de colocar o Papão na Série A. Dois anos depois, o então eleito Alberto Maia deu sequência ao projeto. Depois veio Sérgio Serra — que renunciou ao cargo cerca de seis meses depois do início de sua atuação como presidente do clube. Hoje, é Tony Couceiro que tem a missão de elevar o Paysandu à elite do futebol brasileiro.

Gastos

Luiz Omar também pediu explicações sobre os gastos da diretoria e da presidência bicolor. Ele se demonstrou triste com a situação do clube, e lembrou a luta do time para não cair de série no Campeonato Brasileiro. “Eles mesmos têm que consertar e dar satisfação à nação. Onde se gasta R$ 25 milhões em um ano e ainda fica devendo? Eles têm que explicar para mim e todo mundo”, cobrou.

Bruno Veiga

Com a rescisão de contrato, o Paysandu terá que pagar um valor astronômico para ao atacante Bruno Veiga — exatamente R$ 450 mil –, uma herança da gestão de Alberto Maia. Saiba mais aqui.

Sobre essa situação, o ex-mandatário alfinetou: “O Paysandu vinha, há dois anos, pagando o salário para ele jogar em outros clubes”.

(Bruna Dias/DOL)

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