dia 15 de maio de 2003 foi histórico para o futebol paraense, pois o Paysandu decidia uma vaga para as quartas de final da Libertadores da América contra o Boca Juniors-ARG, e entre os jogadores, um ex-meia bicolor que estava em campo naquele jogo acredita que o time paraense poderia ter tido melhor sorte, ao contrário da derrota por 4 a 2 para os argentinos, que acabou encerrando a inédita participação do time paraense na competição.

Para o ex-jogador do Paysandu, Lecheva, o time bicolor sentiu o peso da ausência de dois importantes jogadores que poderiam ter feito a diferença na partida, além de ter uma falta de sorte em campo. “O time estava focado e determinado a jogar bola, mas sentimos falta do Vanderson e do Róbson, além de ter falhas individuais. Isso pesou muito”, diz Lecheva.

Mesmo com a eliminação, Lecheva foi importante na partida ao ponto de marcar o gol do Paysandu quando a partida estava 1 a 0 para o Boca Juniors e naquela altura, o Papão estava conquistando a vaga para a fase de quartas de final. “Aquele gol não é um dos mais importantes pelo Paysandu, mas muitos torcedores lembram pela circunstância do jogo e até pela jogada”.


O ex-jogador acredita que o Paysandu poderia chegar mais longe naquela Libertadores. “Tenho certeza que chegaríamos mais longe, até mesmo uma final. O Santos-SP seria o nosso adversário a ser batido e, apesar de influências, aqui o time paulista teria problemas para vencer o Paysandu, que estaria embalado na competição, principalmente em Belém, onde a torcida pressiona e joga junto”, afirmou Lecheva.

Naquela noite de quinta-feira, o ex-jogador lembra que os bicolores foram de várias formas ao Mangueirão, pois Belém enfrentava uma greve de ônibus e isso motivou o plantel, antes e depois do jogo. “No ônibus indo para o estádio víamos a torcida ir a pé ou na pick-up. Era uma motivação a mais e mesmo não conseguindo a vaga, a gente foi aplaudido após o fim do jogo. Foi uma cena especial para mim”.

(Foto: Reprodução/Facebook)

Atualmente, Lecheva está se preparando para participar de um estádio no Santos-SP após não trabalhar no Campeonato Paraense. “Nesse ano optei por ficar fora do Parazão e agora em junho estarei no Santos-SP para um período de estágio com o Jorge Sampaoli, que vem inovando no futebol brasileiro. Será um grande aprendizado”, finalizou.

Naquele ano, o Paysandu fez oito jogos com quatro vitórias, dois empates e apenas uma derrota, justamente para o Boca Juniors-ARG, que acabou sendo campeão em cima do Santos-SP.

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(Diego Beckman/DOL)

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