Everton Cebolinha não renovou a procuração com Gilmar Veloz, empresário que trabalha com nomes como Tite, Luiz Adriano e Alexandre Pato. O vínculo entre o jogador do Grêmio e o agente permanece pela divisão nos direitos econômicos e interesse mútuo em transferência na atual janela europeia. Apesar disso, o camisa 11 do clube gaúcho tem sido alvo de assédio.
Aos 23 anos, Everton motivou proposta de 45 milhões de euros (R$ 200,8 milhões na cotação atual) de um clube chinês. O Grêmio recusou a oferta, apresentada na semana passada.
O contrato de representação de Everton com Veloz se encerrou em 24 de julho. Apesar do fim, o empresário segue atuando no mercado europeu em nome do meia-atacante. A diferença é que agora outros agentes também se sentem encorajados a procurar o Grêmio e o jogador com cartas de interesse ou consultas que depois podem virar ofertas.
Foi assim, por exemplo, que Fábio Britto trouxe oferta chinesa por Everton. O agente, baseado no Rio de Janeiro, procurou o Grêmio com a proposta e ouviu que era necessário valor maior.
Em um primeiro momento, passada a janela de transferências europeia, Everton deve seguir com estafe mínimo. Márcio Cruz, integrante do grupo de trabalho atual, continua atuando com o jogador. Veloz tem centralizado as tratativas nas últimas semanas por possuir boa relação no mercado com vários clubes.
No Grêmio desde 2013, Everton tem direitos econômicos repartidos em quatro partes. O clube gaúcho detém 50%, Gilmar Veloz 30%, Fortaleza 10% e Celso Rigo, investidor gremista, outros 10%. É a participação de Veloz o elo mais forte entre agente e jogador, no momento.
Além da oferta chinesa, o Grêmio foi procurado com sondagens de Napoli, Arsenal e Atlético de Madrid. Nenhuma conversa avançou e muito se explica justamente pela divisão dos direitos.
Autor de 12 gols na temporada, Everton é o artilheiro do time gaúcho. A diretoria gremista afirma que pretende receber 40 milhões de euros (R$ 178,5 milhões) por metade dos direitos.