De férias em seu país de origem, o atacante venezuelano Esli Garcia ainda estaria dando “sopa” no mercado da bola. O atleta de 24 anos, no entanto, teria recebido convites de alguns clubes brasileiros. As propostas, porém, não têm os seus valores revelados à imprensa, assim como os supostos interessados na contratação do atleta. O que se sabe de real é que o jogador interessa ao Paysandu, que o tirou do Deportivo Táchira, da Venezuela. Em entrevista ao canal RS Live Sports, do jornalista Ronaldo Santos, Felipe Albuquerque, executivo bicolor, falou sobre o assunto, ratificando o interesse do Papão no retorno do jogador à Curuzu.

“Esperamos que o Esli opte pelo Paysandu, que foi o clube que lhe abriu as portas e, também, pelo fato de a torcida bicolor o amar tanto”, comentou o executivo. Albuquerque ressaltou que por ter seu vínculo encerrado com o Paysandu, Esli está desimpedido e pode ir para o clube que melhor lhe convier. “É um atleta que está livre no mercado e que tem a possibilidade de escolher, dentro desse mesmo mercado, o clube que melhor lhe convier”, salientou o funcionário bicolor.

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O fato do atacante sonhar em vestir a camisa da seleção da Venezuela pode, de repente, conspirar contra a sua volta à Curuzu, dependendo do peso dos concorrentes bicolores na briga para ter o atleta em seu elenco. “Quanto maior a projeção do clube interessado, maior a chance de ter o jogador. Ele busca o melhor para a carreira dele e nós compreendemos a situação”, observou o executivo.

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COM MUITA CALMA E CABEÇA FRIA

Esli deixou Belém prometendo estudar com calma as propostas que teria recebido. O jogador prometeu consultar seus familiares sobre o melhor a fazer. Tudo, segundo ele, “com muita calma” e de “cabeça fria”, anunciou Esli.

O atacante visivelmente não estava nada satisfeito com a reserva no Papão. Artilheiro da equipe na Série B pelo Paysandu, com dez gols, o jogador achava que deveria ter mais oportunidades na equipe titular. A insatisfação foi colocada mais claramente por ocasião do jogo contra o Goiás, em Goiânia, quando o atleta olhou atravessado para o então técnico Hélio dos Anjos após marcar o gol do time. Depois, com a chegada de Márcio Fernandes, Esli continuou sendo esnobado, em que pese a sua excelente produtividade.


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