iferentemente de outras partidas no certame, para o primeiro clássico Re-Pa da final do Estadual, no próximo domingo (1), os jogadores do Clube do Remo colocaram a confiança em segundo plano, dando vez ao equilíbrio como principal via para o triunfo no confronto. No entanto, engana-se quem ache que o time não vá convicto na busca por um bom resultado. Conforme os atletas, os rivais também irão com ímpeto de vitória para o embate e, dessa maneira, será preciso algo extra para a partida, uma vez que as duas agremiações já possuem conhecimento suficiente para capitalizar em cima do adversário.
Por isso, além do otimismo, a consistência e a compactação, bem como a agressividade, serão os fatores primordiais para a aproximação do título do Parazão. “É lógico que a gente vai confiante. Mas antes a gente entrava em campo confiante também. É preciso algo mais, é estar preparado do começo ao fim. A gente sabe que um deslize a gente pode sofrer as consequências. É manter essa postura organizada, errando cada vez menos. É faca nos dentes, porque quem menos errar vai vencer e ficar com o título”, explicou o zagueiro Bruno Maia.
Embora o grupo azulino descarte qualquer tipo de favoritismo devido as duas vitórias sobre o rival, outros pontos, no entanto, fortificam o Leão para o embate. Pois, além de ostentar a melhor campanha até o momento no campeonato, diante do Paysandu o Remo soma bons números. No setor defensivo, por exemplo, além de ter sofrido apenas um gol, ficando assim, exatos três tempos sem ter a meta vazada pelos bicolores, o setor foi o menos faltoso nos dois duelos. Para o zagueiro, isso é reflexo da coletividade. “Antes de mais nada, a defesa começa com a corrida do Isac, do Elielton, dos atacantes lá na frente. A sequência de jogos vai entrosando a gente. É errar cada vez menos, e o Givanildo (Oilveira, técnico) sempre bate nesse tecla. Clássico é detalhe, e esperamos merecer outra vitória”, almeja Bruno Maia.
(Matheus Miranda/Diário do Pará)