Palco do amistoso entre Brasil x Honduras, o Beira-Rio foi escolhido pela CBF por solicitação do técnico Dunga. Entenda quem lucrará e quem pode ter prejuízo com o jogo desta quarta-feira.
Porque o Beira-Rio?
Foi a pedido do técnico Dunga que a Seleção optou por realizar no Beira-Rio o último jogo antes da Copa América. Segundo fontes próximas à CBF, o treinador teria manifestado o desejo de trazer a partida para Porto Alegre ao presidente Marco Polo Del Nero, que tratou de negociar com a empresa Pitch International, responsável pela organização dos amistosos.
Quem paga as despesas do jogo?
A empresa Pitch International arca com o “risco” dos amistosos. Por contrato, assinado ainda na gestão de Ricardo Teixeira, a CBF sempre lucra U$$ 1,2 milhão (R$ 3,7 milhões) a cada partida, independentemente do público no estádio. Assim, todo o resultado de bilheteria, estacionamentos, área VIP e afins é administrado pela organizadora. Caso as receitas sejam menores que as despesas, a Pitch é quem banca o prejuízo. Com sede em Londres, a empresa de marketing esportivo promove e comercializa os amistosos internacionais da Seleção desde 2012.
Existe algum lucro ou prejuízo estimado?
A previsão, segundo o presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, é de prejuízo de U$$ 1 milhão no amistoso no Beira-Rio. Isto ocorreria, em parte, pela baixa procura de ingressos para o jogo. Neste caso, o valor será bancado pela Pitch. A CBF terá lucro independentemente da ocupação do estádio.
Novelletto tem participação nos lucros?
Embora tenha colocado a rede de lojas Multisom à disposição da CBF para a venda dos ingressos, o presidente da Federação Gaúcha de Futebol, Francisco Novelletto, diz não ter lucro algum com o amistoso no Beira-Rio. Noveletto apenas foi convidado por Del Nero para chefiar a delegação da Seleção durante sua estadia em Porto Alegre.
O Inter e BRIO terão lucro?
Como irá realizar a operação do jogo (stewards, seguranças, telão e orientadores, por exemplo), o Inter receberá da Pitch uma quantia não revelada para bancar os custos. A BRIO, gestora das áreas VIP do Beira-Rio, lucrará com o aluguel do estádio à organizadora. A CBF não pagará nada nem ao clube, tampouco à BRIO.
Fonte: clicrbs.com.br